alunos Curso Tecnico Meio Ambiente

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vale do Rio Doce, uma empresa com pulmão de ferro


Em apenas seis anos, a ex-estatal elevou seu valor de mercado de US$ 9 bilhões para US$ 77 bilhões, transformando-se na segunda maior mineradora do mundo. Privatização continua sendo questionada.

No final de outubro deste ano, Roger Agnelli, presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), mostrou mais uma vez por que é considerado o "iron man" do mercado mundial de mineração. Com nervos de aço, conduziu as negociações com acionistas, autoridades, trabalhadores e órgãos antitruste na América do Norte e na União Européia para fechar a compra da Inco, mineradora canadense de níquel, por US$ 18 bilhões.

Foi a maior aquisição já realizada por uma empresa com sede na América Latina. A Vale desbancou as concorrentes Phelps Dodge (EUA) e Teck Cominco (Canadá) e, com a incorporação da Inco, elevou seu valor de mercado para US$ 77 bilhões. Só perde para a australiana BHP-Billiton, avaliada em US$ 135,3 bilhões.

O arrojo de Agnelli já é considerado legendário. Contra a resistência dos barões do aço, ele conseguiu impor nos últimos dois anos um aumento acumulado de 100% no preço do minério de ferro, hoje cotado em média por US$ 40 a tonelada. E a tendência do preço é continuar aumentando.

A determinação deste descendente de pobres imigrantes italianos, que carrega corrente de ouro no pescoço e já dirigiu o Bradesco, maior banco privado brasileiro, parece combinar com a história da Vale, nascida em berço de ferro. Nos primórdios da empresa, o minério era extraído com marretadas, picaretas e até mesmo no muque.

Criada por decreto em 1° de junho de 1942, em plena ditadura do Estado Novo, a Companhia Vale do Rio Doce iniciou suas atividades em Itabira (em tupi, pedra que brilha), então uma pacata cidade do interior de Minas Gerais. Carlos Drummond de Andrade (1902–1987), um dos maiores nomes da poesia brasileira, natural de Itabira, a descreveu como cidade que tem "noventa por cento de ferro nas calçadas; oitenta por cento de ferro nas almas".

História de sucesso

Itabira cresceu com a Vale – hoje tem 107 mil habitantes – e a Vale expandiu-se no país e no exterior. Depois de montar um complexo mina-ferrovia-porto, em 1951, a estatal exportou seu primeiro 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro. Seguiu-se uma década de política de comercialização agressiva, que a transformou numa exportadora de peso mundial.

Entre 1969 e 1979, as vendas da CVRD ao exterior cresceram 285% e a empresa se consolidou como a maior exportadora de minério de ferro do mundo, posição que ocupa até hoje. Em 1985, colocou em operação o projeto Ferro Carajás, iniciando a exploração de reservas de 18 bilhões de toneladas de ferro no sul do Estado do Pará.

Privatização polêmica

Embora sempre tivesse operado com balanço positivo, batendo seguidos recordes de produção e faturamento, a empresa foi privatizada em maio de 1997 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Dois bancos estrangeiros avaliaram em R$ 10,36 bilhões as ações da CVRD, mas não consideraram o potencial das reservas minerais em poder da empresa.

Resultado: o Consórcio Brasil, formado pela Companhia Siderúrgica Nacional, a Bradespar (do grupo Bradesco) e o fundo de investimentos Previ, arrematou 41,73% das ações por R$ 3,3 bilhões, o suficiente para assumir o controle da empresa. Ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas.

Passados quase dez anos, ainda hoje críticos insistem que a Vale foi vendida abaixo de seu valor real. Foi pedida a revogação do processo de privatização em mais de 100 ações, algumas ainda em trâmite na Justiça. As chances de vitória para os acusadores são consideradas mínimas por especialistas. Em 2007, o Movimento dos Sem Terra pretende lançar uma campanha pela reestatização da CVRD.

Potência mundial

Desde a privatização, a Vale caminha a passos largos para se tornar um global player. Hoje é um conglomerado de 64 empresas com 39 mil funcionários, atuante em 40 países. Seu faturamento saltou de R$ 11 bilhões em 2001 para R$ 33,9 bilhões no ano passado. No mesmo período, seu lucro pulou de R$ 3,1 bilhões para R$ 10,9 bilhões.

A ascensão da Vale é de roubar o fôlego. A mesma companhia que extraiu 133 milhões de toneladas de minério de ferro em 2001 pretende atingir um volume de 300 milhões de toneladas em 2007. Em setembro passado, inaugurou em Minas Gerais o complexo Brucutu, maior mina de ferro em capacidade inicial de produção do mundo. A capacidade instalada da mina é de 30 milhões de toneladas.

Quando começou a operar em Itabira, há 64 anos, tudo – das ferramentas ao minério – era transportado por burricos. Hoje a companhia possui uma frota de 988 locomotivas e 61.956 vagões para transportar mais de 40 tipos de minérios que explora.

Responsabilidade social

Não só as estatísticas da produção, mas também os índices de responsabilidade social da companhia impressionam. Programas mantidos pela Fundação Vale do Rio Doce e pela CVRD promovem o desenvolvimento social em cerca de 500 municípios brasileiros, beneficiando três milhões de pessoas, garante a empresa.

Ao redor de sua maior mina, a do projeto Ferro Carajás, no Pará, a Vale assumiu a proteção de 1,2 milhão de hectares de florestas. Além disso, presta um chamado "apoio voluntário" de R$ 25 milhões ao ano a 3.500 índios. Essa ajuda, no entanto, não tem impedido conflitos entre os povos indígenas e a empresa, o último deles ocorrido justamente no momento que a Vale fechava o maior negócio de sua história.

A prioridade da empresa para os próximos anos, segundo informou sua assessoria de impresa à DW-WORLD, é “trabalhar na integração das duas companhias e pagar a dívida (de US$ 15,5 bilhões?, contraída na aquisição da Inco) no mais curto espaço de tempo possível. Com os projetos em carteira e a Inco, chegaremos à liderança da área de níquel até o final desta década”.

Uma das maiores empresas do mundo. Minerio
















terça-feira, 19 de julho de 2011

O QUE É MEIO AMBIENTE?

MEIO AMBIENTE - é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

BIOSFERA - biosfera. Bios vem do grego "vida". A biosfera se estende um pouco acima e um pouco abaixo da superfície do planeta é uma película de terra firme, água, energia e ar que envolve o planeta Terra. É o habitat viável de todas as espécies de seres vivos.

ECOLOGIA - É o estudo do lugar onde se vive, com ênfase sobre a totalidade ou padrão de relações entre os organismos e o seu ambiente. Deriva do grego "oikos" = casa e "logos"=estudo, ou seja, o estudo do meio ambiente onde vivemos e a sua relação e interação com todos os seres vivos.

Obs: IMPACTO AMBIENTAL - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais .

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Parque da Serra da Canastra

A região ecoturística da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e abrange 6 municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e que tem a portaria principal a 8 km de São Roque de Minas. Dentro do Parque Nacional estão alguns dos mais belos cartões postais do Brasil, como a cachoeira Casca D'Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do "velho Chico".
A região é o berço de muitos rios que ajudam a formar as bacias do São Francisco e do Paraná. Rios de uma infância ruidosa, cheia de corredeiras e cachoeiras que passam dos 200 metros de altura.
A paisagem se alterna entre campos rupestres cheios de delicadas flores, cerrado típico e matas de galerias com exuberante vegetação atlântica. É nesse ambiente que vivem protegidas espécies de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o tatu-canastra e o pato mergulhão. (Mergus octosetaceus)





voçoroca

A voçoroca ou boçoroca é uma ferida aberta num terreno, seja ele horizontal ou não; ou um talude de um morro.
Vamos entender, primeiro, como ela aparece para, depois, mostrar as conseqüências por ela existir.
Basicamente, há duas formas de se começar uma voçoroca; a primeira é pelo corte de um talude (a parte lateral de um morro) para a construção de uma estrada ou utilização de espaço, ou para se aproveitar o material em aterros (chamados empréstimos) em outros locais, ou ainda para possibilitar uma mineração.
Evidente é que, o corte de um terreno carrega consigo toda a vegetação e a terra fértil nele existente. Supondo que não se faça uma recuperação rápida na parte cortada, ela ficará exposta ao impacto direto da chuva e, também, às correntezas das chuvas passando por cima dela. Começa, então, a acontecer o fenômeno denominado erosão, que é o transporte do material terroso pelas águas.
A outra forma de acontecer uma voçoroca é pelo desmatamento. Os vegetais, não importando seus tamanhos, têm raízes que funcionam com "presilhas" do solo; as árvores agem como "guarda-chuvas" do solo, e a vegetação em geral age como um redutor de velocidade das águas que correm no solo. No desmatamento, as "presilhas" ficam frágeis; sem a árvore, desaparece o "guarda-chuvas", possibilitando o impacto direto que "machuca" o terreno; já, sem a vegetação, principalmente a rasteira, a velocidade das águas fica aumentada sobre o terreno, possibilitando alastrar a "ferida" da terra. Em outras palavras, vai havendo o arraste de material terroso e, com o tempo, a "ferida" do solo vai aumentando em profundidade e largura.
Agora, vamos explicar as conseqüências.
A primeira delas, que começa na voçoroca e se estende até os caminhos próximos para onde estiverem indo às águas, é a promoção da infertilidade na região da voçoroca e depois dela, pois haverá um cobrimento das camadas férteis adiante (desertificação ou aridez), visto que quase todos os terrenos têm uma camada de solo fértil por cima. No caso, essa camada, quando arrastada, promoverá, de imediato, a infertilidade. No campo, onde se retira a vegetação para dar lugar às pastagens, volta e meia a natureza se vinga pelo alagamento das próprias áreas de pastagens, visto que os rios principais, de tão assoreados, isto é, preenchidos com o material terroso para eles carregados, começam a procurar caminhos preferenciais para o escoamento das águas que seus leitos primitivos não conseguem mais transportar. Além disso, o alagamento irá destruir as árvores restantes pelo afogamento de suas bases acima do solo.
Outra conseqüência é que, os rios naturais passam a ter seus leitos (suas calhas) assoreadas, soterrando toda a flora e fauna situadas nessas calhas, e que são os alimentos dos animais que dependem do fundo. O soterramento dos vegetais e de pequenos animais de fundo faz com que esses morram e essa matéria orgânica morta comece a dar origem a reações bioquímicas que irão prejudicar a qualidade das águas, como um todo.
O outro efeito é que, esse material terroso, no caso das zonas urbanas, vai também sendo levado para o leito dos rios e canais (assoreamento) e para as galerias de águas pluviais.
Nas cidades, tanto o enchimento das calhas dos rios e canais, quanto o enchimento dos bueiros e tubulações de água pluviais, dificultarão o livre escoamento das águas de chuva e, com isso, ficará facilitado o processo das enchentes urbanas.

Voçoroca


Observação da Natureza

A vida selvagem desperta o interesse dos seres humanos de uma maneira única. Seja no cantar dos pássaros ou no flagrante de uma perseguição entre predador e caça, o mundo animal conquista cada vez mais adeptos. Ter paciência, disciplina e sorte são palavras que não podem faltar no vocabulário de uma pessoa interessada em avistar animais em seu habitat natural, sem esquecer na vestimenta e no posicionamento. A Canastra oferece diversas espécies para serem observadas, entre elas o Tamanduá-Bandeira, o Tucanuçu, O Lobo-Guará, a Ema, o Veado-Campeiro e outras várias espécies de aves.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Plano Pardo

O Plano Pardo corresponde ao processo de “Consolidação do Conhecimento sobre os Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e Elaboração do Programa de Ações da Sub-Bacia do Rio Pardinho”. A finalidade principal é implementar na bacia hidrográfica, através de uma proposta integrada, articulada e participativa, as ações para atingir os objetivos definidos pela comunidade da bacia, ou seja, trata-se da construção de acordos e compromissos, entre a comunidade da Bacia, de modo a haver o comprometimento com as prescrições dispostas e a fiscalização quanto à realização de metas. A Lei Federal 9.433/97 em seus art. 6º, 7º e 8º descreve os planos de recursos hídricos, como planos diretores, que devem conter um conteúdo mínimo, sendo elaborados por bacia hidrográfica, Estado e para o País.

Segundo a Lei Estadual-RS 10.350/94 (Art. 28) os planos de bacia devem ser elaborados pelas Agências de Região Hidrográficas, e aprovados pelos Comitês de Bacia. No entanto, não existem agências de bacia no estado do Rio Grande do Sul, sendo contratada uma empresa para este fim, no caso a Ecoplan Engenharia.

O Plano Pardo consiste em três etapas (A, B e C) desenvolvidas em seqüência, e cada etapa tem seu respectivo relatório, versão revisada ou final, apresentando os resultados de forma sintética, integrada e dirigida, em versão PDF disponibilizados nesta página. Vale lembrar que para um entendimento mais completo e integrado dos temas é indispensável a consulta aos relatórios das três etapas e se possível, aos relatórios parciais (disponíveis na sede do Comitê Pardo).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prefeitura recebe 100 pedidos por mês de cortes de árvores

A quantidade de árvores cortadas na área urbana de Uberlândia é um dos principais problemas ambientais apontados por especialistas, entrevistados pelo CORREIO de Uberlândia, nesta semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje. Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Raquel Mendes, a prefeitura recebe em média 100 pedidos de cortes de árvores, por mês, o que equivale a mais de três árvores suprimidas diariamente na cidade. Esse número é certamente maior já que a conta não envolve cortes realizados pela própria prefeitura, por empreendedores imobiliários e nem por pessoas que decidem cortar árvores sem autorização. Além disso, moradores não cumprem lei municipal que determina uma muda de árvore plantada para cada 10 metros de testada de lote.

“Precisamos passar por uma mudança de comportamento da população. Não adianta ficar chorando pela floresta distante, se estão acabando com a Amazônia, se a pessoa não cuida da árvore em frente da própria casa”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Raquel Mendes.

O poder público municipal não tem uma estimativa da quantidade de árvores existentes hoje na área urbana de Uberlândia. Um estudo nesse sentido está previsto para ser executado no segundo semestre.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam como ideal o mínimo de 12 metros quadrados de área verde para cada habitante, mas, segundo Raquel Mendes, esse parâmetro não tem legimitidade científica comprovada. “Não sabemos como se chegou a esse índice, fizemos uma consulta à Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, se a gente poderia considerar arborização de calçadas, mas ela não entra no cálculo. Seriam só parques e praças”, afirmou.


Lei que determina uma árvore por cada lote não é cumprida




Para retirar o documento Habite-se em Uberlândia, a Lei Orgânica do Município de Uberlândia determina que seja plantada uma árvore em calçada pública para cada 10 metros de testada do imóvel. Segundo dados da Secretaria de Planejamento Urbano existem cerca de 220 mil imóveis na cidade, portanto, deveriam existir, no mínimo, 220 mil árvores plantadas em calçadas da cidade. Mas basta dar uma andada rápida por Uberlândia para constatar que a lei aparentemente não é obedecida.

Nos 64 quarteirões da avenida João Pinheiro, por exemplo, uma das principais vias da região central de Uberlândia, 16 quadras não têm nenhuma árvore plantada na calçada. A avenida passou por uma reforma no início desta década e foram criados espaços para plantio de vegetação, mas a ideia, literalmente, não vingou. “Essas áreas (região próxima à avenida João Pinheiro) ficaram desertas, é fato, porque a pessoa planta a árvore, pega o Habite-se, e depois corta a árvore e tampa o buraco”, afirmou o secretário de Planejamento Urbano, Rubens Yoshimoto. Tanto ele como a secretária de Meio Ambiente admitem que a fiscalização para coibir estes atos é precária na cidade. “Não tem gente suficiente para fiscalizar isso não. Por isso, pensamos no plano de arborização para identificar onde não tem (cobertura vegetal)”, afirmou Raquel Mendes.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente aprovou no mês passado, junto ao Conselho de Desenvolvimento Ambiental (Codema), projeto que visa executar um plano de arborização na cidade. A intenção é chegar ao número ideal de árvores plantadas na área urbana uberlandense. O recurso utilizado será proveniente do Fundo Municipal de Meio Ambiente. “Vamos fazer o diagnóstico bairro por bairro, montando quatro equipes com estagiários para trabalhar nas quatro regiões. Estamos providenciando os editais e as contratações, e queremos estar até em agosto com o pessoal na rua. É um trabalho para ser executado até o fim de 2012”, afirmou Raquel Mendes.


Preocupação vai além do corte e falta de árvores na cidade

Em decorrência do Dia Mundial do Meio Ambiente, o CORREIO de Uberlândia consultou especialistas na área para verificar quais são e onde estão os principais problemas e também os avanços na preservação do ecossistema na cidade. O ponto comum foi a preocupação com os recursos hídricos, sobretudo na ocupação das nascentes do rio Uberabinha e a poluição na sua jusante. “O problema dos resíduos também é muito grande, mas está tendo um avanço com o início da coleta seletiva. Outra preocupação nossa são os grandes empreendimentos em locais indevidos, como na nascente do rio Uberabinha”, afirmou a bióloga, gestora ambiental e supervisora geral da ONG Organização para a Proteção Ambiental (OPA!), Thaianne Resende Henriques.

O avanço imobiliário no setor sul da cidade é outro fator de inquietação para o biólogo e pesquisador independente, Gustavo Malacco. Entre os avanços, ele destaca o projeto “Buritis”, de preservação dos cursos de água das nascentes que abastecem a cidade e o projeto de coleta seletiva. “Mas Uberlândia tem menos de 20% de vegetação natural. O loteamento no Shopping Park, por exemplo, era uma área de cerrado com conexão com o Uberabinha, que tem no outro lado do rio a reserva do (clube) Caça e Pesca. Por que não lotear em outras áreas urbanas já antropizadas (desbravadas pela ação humana)?”, afirmou.

“Lá já eram áreas de pastagens degradadas. A expansão está ocorrendo dentro do perímetro urbano, que não foi alterado”, afirmou o secretário de Planejamento Urbano, Rubens Yoshimoto. “Todo loteamento, quando vai haver supressão de vegetação, a secretaria de Meio Ambiente faz análise e pede compensação”, afirmou.
Cortes

Os cerca de 100 pedidos mensais para corte de árvore em Uberlândia, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, estariam ligados principalmente ao plantio de espécies não indicadas para calçadas.
Veja as principais espécies indicadas para plantio em calçadas:

Cassia Imperial
Chorão
Hibisco
Ipê Mirim
Oiti
Quaresmeira roxa
Flamboyant Mirim
Murta

Mais informações sobre podas, cortes e plantio no Disque árvore: (34) 3213-6676

“Outra preocupação nossa são os grandes empreendimentos em locais indevidos, como na nascente do rio Uberabinha”

Boas práticas ganham força na Semana do Meio Ambiente

Educar os profissionais para o contexto no qual as organizações consideram abordagens socioambientais em sua gestão é um importante passo para que uma empresa incorpore a sustentabilidade em seu cotidiano. Para isso, é necessária uma mudança de mentalidade, de consciência, em todas as suas áreas.

No Centro Completo de Oftalmologia – HCO, em Uberlândia, os colaboradores são permanentemente incentivados e orientados a adotar ações que visam evitar o desperdício de materiais. Com essa iniciativa, o consumo dos copos caiu em 60%. Semanalmente eram gastos 1.500 unidades. Atualmente, são 600.

O hospital também aboliu o uso de sacolas plásticas, passando a utilizar as de papel reciclado. Já os copos descartáveis foram substituídos por canecas personalizadas com o logotipo do centro oftalmológico. Outro fator importante é o reaproveitamento da água da mina, que se encontra abaixo do hospital, para regar todo o jardim.

O HCO irá adotar a coleta seletiva de lixo. Cestos de lixo orgânico, papeis, plástico e metais foram implantados no hospital. Durante a semana do meio ambiente, mais precisamente na quarta-feira, às 9h, os colaboradores terão um curso de como o lixo deve ser manuseado para que possa ser reciclado.

“Estas ações são importantes para preparar o colaborador a não desperdiçar. No hospital, temos vários exemplos de profissionais que levaram para casa o que aprenderam aqui”, explica Anderson Costa, analista de marketing do HCO.

Empresa adota política de sustentabilidade
Promover a conscientização em relação ao desperdício de recursos, adotando a responsabilidade ambiental como hábitos de vida, é o objetivo da agência de publicidade Fórmula P. A empresa adota a política de economia de recursos, prática que incentiva mudanças nos hábitos de seus colaboradores.

Cada colaborador possui uma caneca personalizada com uma tarja contendo informações sobre responsabilidade ambiental. Além disso, todos receberam um comunicado informando a abolição do uso de copos descartáveis dentro da empresa.

Nos espelhos dos banheiros foram colados adesivos reforçando a importância da economia das toalhas de papel e um lembrete nos computadores sempre que alguém solicita uma impressão. "Para demonstrar que estamos lado a lado com os colaboradores na luta pela mudança dos hábitos que agridem o meio ambiente, lançamos mão de uma série de estratégias, entre as quais está o estabelecimento de metas a serem cumpridas", explica Paulo Fernando, diretor presidente da agência.

MEIO AMBIENTE

Bituca vira composto para adubo

Senai disponibiliza duas caixas coletoras no portão da instituição durante a Semana do Meio Ambiente


O ideal era apagar o cigarro de uma vez por todas, em razão do comprovado mal que ele causa à saúde das pessoas. Agora, se isso é inevitável, pelo menos durante essa Semana do Meio Ambiente a regra é não jogar as bitucas no chão, o que já é uma grande ajuda ao Planeta. Fumantes das redondezas do Senai, no Anhangabaú, podem ir além: descartar o “resto de cigarro” em uma caixa coletora e permitir que ele seja reciclado.

A novidade em Jundiaí faz parte de uma parceria entre a coordenação da instituição com a empresa Poiato Recicla, de Sorocaba, que vai deixar, durante esta semana, duas caixas nos portões da escola. Na próxima semana, a empresa recolherá as bitucas que passarão pelo processo de reciclagem.

Para o coordenador pedagógico do Senai, Orestes Romano, também membro do Conselho de Leitores do BOM DIA, o objetivo é conscientizar especialmente os alunos de que bituca é lixo e não deve ser descartada no chão. “Como é uma ideia inédita, resolvemos trazer para que os jundiaienses conheçam essa alternativa”, diz.

Segundo Marcos Robles Poiato, dono da empresa, depois que entrou em vigor a lei antifumo em locais fechados, aumentou significativamente o número de bitucas jogadas nas ruas, onde as pessoas estão fumando. Sem depósitos adequados, vão para as calçadas e qualquer lugar, um descarte indevido.

Como a bituca é feita de filtro e algodão, em contato com a água ela incha e, devido a suas substâncias, ela acaba se tornando uma massa que entope bueiros e causa enchentes, por exemplo. “Sem contar que as pesquisas mostram as bitucas lançadas de carros como as principais responsáveis por queimadas em matas”, afirma.

A solução / A Poiato recolhe as caixas coletoras e encaminha para uma empresa em Uberlândia, responsável pelo processamento do material. A bituca é moída, processada e depois fica em período de quarentena sendo umidecida e seca. Após esse processo, esse material é misturado com um composto orgânico que é colocado em adubos.

“Esses adubos são usados para paisagismo e em áreas degradadas, vale lembrar que essa ação apenas acelera o processo de decomposição da bituca”, explica Marcos. Estudos mostram que elas duram de 2 anos a 20 anos no Meio Ambiente

O objetivo de Marcos é procurar a Prefeitura de Jundiaí para apresentar o projeto, além de bares e empresas. A Poiato já atua em Votorantim e São Bernardo do Campo.

Mais de 36 mil bitucas foram descartadas
Em Votorantim, durante 30 dias de coleta, a empresa recolheu 31 caixas com 14,5 quilos de bitucas. Essa quantidade equivale a 36,8 mil bitucas descartadas.

30%
da população é fumante, segundo Marcos Poiato.

“Caminhada Agita Uberlândia” celebra Dia Mundial do Meio Ambiente

Arara Vermelha foi um dos telefones temáticos da CTBC inaugurados

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste domingo (5), uma caminhada promovida pela Fundação Ubelandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), em parceria com a Algar Telecom, empresa que detém a marca CTBC, reuniu cerca de 150 pessoas no Parque do Sabiá. O evento encerrou a 4ª Semana do Meio Ambiente e teve a proposta de conscientizar a população sobre a necessidade da conservação da natureza. Uma muda de árvore Pau-Brasil foi plantada na Praça da Juventude e três telefones públicos temáticos inaugurados.

Paralelamente, alunos de diferentes cursos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ligados ao Programa de Educação Tutorial (PET), apresentaram alternativas de mudanças de hábitos como forma de contribuir com a vida do planeta.

Para a diretora regional da empresa de telecomunicação, Ana Paula Rodrigues, a parceria mostra que cuidar do meio ambiente é um dever também do setor privado. “Mostramos essa necessidade através de nossos serviços. A fauna brasileira estará representada pelos ‘orelhões’ que entregamos hoje, um gesto simples que se torna uma grande influência verde. Além de decorar o parque, os objetos em formato de Arara Vermelha, Mico-Leão Dourado e Peixe Pintado certamente vão despertar a curiosidade dos visitantes para as suas peculiaridades”, disse. Ainda de acordo com Ana Paula, o acesso gratuito à internet, que atualmente é disponibilizado na entrada principal do parque, será ampliado para as outras duas portarias ainda neste mês.

O plantio da espécie ameaçada de extinção, o pau-brasil, representou o cuidado que se deve ter com a flora brasileira, segundo o diretor da Futel, Antonio Carrijo. “É o símbolo que marca essa caminhada na corrida pela preservação do meio ambiente”.

Quem passou pelo local aprendeu a prática dos 3Rs com os alunos do PET da UFU. “Reduzir os impactos, reaproveitar os recursos e reciclar as ideias, surge da necessidade de se fazer a coleta seletiva como opção de diminuir a degradação da natureza. É simples, por exemplo, transformar o papelão em objeto decorativo”, disse Marcela Guitarrara, coordenadora do InterPET.

domingo, 29 de maio de 2011

Se Código Florestal for mudado, Rio pode perder 88% de área de proteção da Mata Atlântica

RIO - Estado do Rio pode perder uma área destinada à preservação da Mata Atlântica equivalente a 360.618 campos de futebol - ou três vezes o tamanho da capital. Esse é o tamanho das áreas de Reserva Legal em propriedades rurais que serão afetadas por mudanças no Código Florestal, segundo a reportagem de Cláudio Motta e Emanuel Alencar, na edição deste domingo do GLOBO. Caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, pequenos proprietários deixarão de ter a obrigação de recuperar e manter a mata de 20% de seus terrenos. Ambientalistas afirmam que, na prática, isso representará um grande estímulo para o desmatamento de trechos hoje protegidos por lei.

De acordo com um documento elaborado pela Superintendência de Biodiversidade da Secretaria estadual do Ambiente, 80% das propriedades rurais ficariam de fora da obrigatoriedade da preservação. O prognóstico foi feito com base em dados do Censo Agropecuário de 2006.

Só permanecerão com a obrigatoriedade as propriedades rurais acima de quatro módulos fiscais - cujo tamanho, em hectares, varia, pois é determinado pelos municípios. Como o menor módulo fiscal do estado é de dez hectares, na melhor das hipóteses, somente as propriedades com mais de 40 hectares se enquadrariam na nova lei. Nesse cenário, haveria perda de 88% (360.618 hectares) da área atual destinada à proteção da Mata Atlântica.

Ministério do Meio Ambiente define regras para descarte e reciclagem do lixo

O debate sobre as regras para o descarte e a reutilização de resíduos industriais voltou a ser discutido pelo Ministério do Meio Ambiente, representantes do setor empresarial e sociedade civil, onde a principio serão definidas normas para coleta, reaproveitamento, separação do lixo e também a destinação adequada de cinco grupos de produtos: eletrodomésticos, remédios, lâmpadas fluorescentes, embalagens em geral e recipientes e sobras de óleo lubrificante.

O ministério tem a expectativa de que no segundo semestre de 2012 essas regras para já estejam em rigor, a partir daí, os cidadãos terão informações sobre como e onde depositar os resíduos e os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão que ficar atentos as normas mais rígidas de adequação do lixo industrial.

Essa atitude contribui para a preservação ambiental e para impulsionar a reciclagem no país, gerando novas oportunidades de desenvolvimento econômico. De acordo com o diretor de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa, hoje o país recicla cerca de 13% dos resíduos, quando poderia reciclar 30%. “Um estudo do ministério mostra que o país, anualmente, deixa de economizar R$ 8 bilhões por não aproveitar todo o potencial de reciclagem das cadeias de vidro, plástico, papel, metais e alumínio”.

Segundo Costa, serão discutidos as novas regras com os integrantes dos cinco grupos de trabalho composto por representantes do setor produtivo e da sociedade civil. Depois será feito um estudo de viabilidade técnica e econômica para as cadeias e definidos eventuais subsídios que será convocado pelo governo para um acordo setorial. Ainda há a possibilidade se o governo julgar pertinente, editar decretos que regulamentem a atividade.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Meio Ambiente/Ecologia




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Leia: O que é agricultura orgânica
Importante: Quem não tem horta também deve preparar composto?
Os impactos dos agrotóxicos sobre a saúde e o ambiente
O caramujo-gigante africano (Achatina fulica) é a espécie exótica invasora que mais causa danos ao meio ambiente e à agricultura no Brasil
A área média do buraco de ozônio foi a maior até hoje observada
Leia sobre como o Controle biológico deve ser alternativa aos agrotóxicos
Moscas apresentam alterações consistentes com mudanças climáticas
A grande verdade da agropecuária global
Pesquisa revela contaminação da Bacia do Corumbataí
ONU alerta sobre aquecimento global
Temas ambientais relevantes
Estrutura e dinâmica da regeneração natural de uma mata de galeria no Distrito Federal, Brasil
Pesca e CO2 são piores para corais do que vazamento de óleo
Saúde e meio ambiente: análise de diferenciais intra-urbanos, Município de São Paulo, BrasilI
Educação ambiental e o conhecimento do trabalhador em saúde sobre situações de risco
Poluição das águas
Barreira de proteção para recuperar florestas de araucárias
Ambientalista manifesta preocupação com quantidade e qualidade da água no Brasil
Amazônia possui alguns dos solos mais ricos do mundo
Postos serão obrigados a reaproveitar água na lavagem de veículos
Aquecimento global vai causar falta de água
Poluição "mata" 400 mil pessoas todos os anos na China
Você é orgânico ou transgênico?
Estudos recentes ajudam a entender o impacto sobre o clima das partículas presentes na atmosfera
Constituição Federal - capítulo do meio ambiente
CO2 escapa do solo mais rápido do que se pensava
Problemas da Poluição Sonora
Identificar sapos:primeiro guia sonoro
Acidentes rodoviários de produtos perigosos são freqüentes
Obra reúne dados mais completos da flora paulista dos últimos 100 anos
Padrões de qualidade do ar
Mananciais de São Paulo-capital
Sobre Serpentes do Brasil
A árvore que purifica a água
Hylodes heyeri
Hyla goiana - perereca de pijama
Hyla nana- perereca
Hyalinobatrachium uranoscopum- perereca-de-vidro
Pseudis minuta - rã-arlequim
Elachistocleis erythrogaster - rã-grilo-de-barriga-vermelha
Leptodactylus ocellatus-rã-manteiga
Physalaemus centralis-rãzinha
Physalaemus nattereri - rãzinha
Eleutherodactylus fenestratus- rãzinha-de-chão-de-floresta
Colostethus olfersioides - rãzinha-do- chão-da-mata
Chiasmocleis albopunctata- rãzinha-pintada
Brachycephalus ephippium- sapinho dourado
Bufo schneideri- Bufo schneideri
Bufo ictericus - sapo-cururu
Hyla faber - sapo-ferreiro
Epipedobates flavopictus - sapo-flecha
Barycholos ternetzi
Tupinambis teguixin-teiú ou jacurarú ou téjo
Tupinambis merianae-Teiú
Iguana - Iguana iguana
Podocnemis unifilis- Tracajá
Peltocephalus dumerilianus-tartaruga-cabeçuda
Caiman crocodilus - Jacaretinga, caimã de óculos
Paleosuchus trigonatus -jacaré-coroa
Caiman latirostris - Jacaré-do-papo-amarelo
Jacaré-açu, jacaré-gigante – Melanosuchus niger
Campos Sulinos- Ecossistemas Brasileiros
Mata Atlântica- Ecossistemas Brasileiros
Caatinga-Ecossistemas Brasileiros
Pantanal-Ecossistemas Brasileiros
Amazônia-Ecossistemas Brasileiros
Costeiros-Ecossistemas Brasileiros
Cerrado-Ecossistemas Brasileiros
Oxidação começa a corroer as figuras do exército de terracota descoberto em Xian, exibido em SP em 2003
Furacões derrubam ozônio
Agrotóxicos podem afetar 4 gerações
Lista contra uso de contaminantes orgânicos persistentes
Caspa, proteínas e células mortas contaminam o ambiente
Defensoria da Água revela que 15 mil comunidades estão expostas a solos contaminados
Nível de gás carbônico na atmosfera atinge novo recorde
Leis ambientais não impedem degradação
Animais mudaram clima da Terra antiga
UE reconhece direito do Brasil à marca cupuaçu
Cupuaçu e a biopirataria
Revitalização de rios
Saiba sobre a qualidade do ar
Poluição pelos veículos
Cartilha mostra vantagens da soja convencional em relação à transgênica
Frango orgânico
Agricultura orgânica na Suiça
O Brasil e a agricultura orgânica
Um terço das espécies de anfíbios corre perigo de extinção
Primeiros registros revelam a riqueza de Tumucumaque
Buraco na camada de ozônio é maior do que o Brasil
Brasil prepara-se para atender Protocolo de Kyoto
A ligação entre meio ambiente e o câncer
As água subterrâneas - recursos esgotáveis
Anfíbios ameaçados são 32%
Biotas e biodiversidade dos costes rochosos
Produção de Palmito Pupunha
Fazendo a Rotação de Culturas e Adubação Verde
Mapeamentos vegetais auxiliam políticas públicas ambientais
Triste recorde: Brasil é líder em desmatamento
Biodiesel reduz emissão de gases poluentes, mostram testes
Mais de 1 bilhão de pessoas bebem água insalubre no mundo
Amazônia pode diminuir 60%, diz estudo
Pesquisadores precisam dialogar mais com gestores de áreas de conservação
Gás carbônico já entope ‘ralo’ dos oceanos
Reciclagem de plástico ganha força no Brasil
Brasil deverá replantar, até 2007, a mesma quantidade de florestas derrubadas
Aço e a reciclagem
Reciclando o Vidro
Produção, Consumo e Reciclagem de PET no Brasil
Reciclagem de Entulho e o desperdício de materiais
Dicas de Reciclagem para o Meio Ambiente
Reciclagem de Metal
Dados históricos da educação ambiental no mundo
Inmetro e ANA firmam parceria para garantir qualidade da água
Unilever recebe menção honrosa no Prêmio Ecodesign da Fiesp com projeto de reciclagem de bisnagas
Petrobrás vai ter que recuperar rio Cubatão devido a danos ambientais
Criação de camarão no Brasil pode criar crise ambiental
Proteção às tartarugas
Unicamp cria reator de bambu para tratar esgoto doméstico
Desmatamento e asma
Qualidade da água piora em São Paulo
Lista Vermelha 2003 da IUCN de espécies ameaçadas
Aspirador de gás carbônico é projetado nos EUA
Efeito Estufa
Biodegradáveis
'Efeito hambúrguer' aumenta destruição da Amazônia
População Residente - São Paulo
Água e a ecologia
Brasil é líder no recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos



22 de março: Dia Mundial da Água
Desmatamento afeta biodiversidade, solo e águas do planeta
Brasil recicla menos de 5% de seu lixo urbano
Brasil lidera ranking de aves em extinção
Novo prazo para gerenciamento responsável dos lixos hospitalares em ação conjunta com o Ministério do Meio Ambiente
Consumo consciente = menos lixo
Mudança de clima põe em risco glaciares argentinos
Biomassa na Amazônia freia aquecimento global
O Conceito de Fertilidade
17 leis ambientais
Fotossíntese há 3,7 bi de anos atrás
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Regras para uma agricultura agroecológica
Regenerando o meio ambiente
Preservação dos recifes
Chinesa descobre verme que digere plástico
A prática do fogo nos campos e florestas
Os plásticos, o isopor e um desafio para o consumidor: como diminuir o consumo desses materiais
Aquecimento global pode aumentar dengue no Brasil
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Relações dos seres vivos de um ecossistema
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Agrotóxicos
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O Tabagismo e o Meio Ambiente
Buraco da camada de ozônio cresceu mais rápido este ano
Efeito estufa
Poluição das águas
Alerta Geral na Biosfera
Águas Subterrâneas
Rede Hidrometeorológica Básica
São Paulo identifica mais 472 áreas contaminadas
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Costa do Esqueleto
Biólogos do Rio avaliam o grau de destruição de 17 restingas, onde ainda vivem espécies exclusivas
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Acidez dos oceanos 'pode ameaçar vida marinha'
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Manejo agrícola e ecológico de quiabo (hibiscus esculentus l.)
Ano Internacional da Água Doce
Sistemas Agroflorestais
O que é o Efeito Estufa
A floresta amazônica e o seqüestro do carbono.
Poluição dos rios
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Radiação ultravioleta
Efeito estufa e Brasil
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Perguntas Mais Comuns Sobre Camada De Ozônio
Lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção
Brometo de Metila
O que é a Camada de Ozônio?
O desafio da conservação dos recursos florestais na Amazônia
Contaminação da água
Solo e contaminação
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Mega Operação Para Resgate De Mogno Na Amazônia Apresenta Primeiros Resultados
Origem do petróleo
Poluição, uma reflexão
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A história dos minerais
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Suplemento dietético poderia reduzir progressão do mal de Parkinson
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Jaguatirica
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Pantanal e sua fauna
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Baleia Franca
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Amazônia
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Vendaval
Links em Ecologia
Ecossistema
Defesa Civil
Transgênicos: Benefícios ou Riscos Para a Saúde da População?
Radiação Solar
Produtos orgânicos mais componentes anti-cancerígenos
Intoxicações devido a Agrotóxicos
ÁGUA

domingo, 15 de maio de 2011

A fauna brasileira

Você sabe o que é fauna?

Fauna é o conjunto das espécies animais. Cada animal é adaptado ao tipo de vegetação, clima e relevo da região onde vive.

O Brasil possui uma fauna muito diversificada. Somos o país da América do Sul com a maior diversidade de aves. Alguns dos animais da fauna brasileira não existem em outra parte do mundo. Mas toda essa diversidade não significa abundância de espécies, principalmente porque o desmatamento das florestas, a poluição das águas, o comércio ilegal de animais e a caça predatória são fatores que vêm exterminando muitos animais e diminuindo a riqueza de nossa fauna.

Um problema grave para a fauna do Brasil: novas espécies estão sendo descobertas e imediatamente consideradas ameaçadas de extinção. O mico-leão-caissara, o bicudinho-do-brejo e a ararinha-azul são exemplos de animais que em breve poderão deixar de existir. Vale lembrar que todas as espécies têm grande importância para os ecossistemas naturais e basta a extinção de uma delas para que graves desequilíbrios ocorram no meio ambiente.

Fauna e Flora Brasileira


No território brasileiro existe uma enorme variedade de plantas e animais.

Eles são muito importantes para o equilíbrio da natureza.

Mas também são importantes para o homem que se utiliza deles para sua própria vida.

Vamos conhecer um pouco sobre a vegetação e a fauna encontradas no Brasil e estudar seu aproveitamento pela sociedade?

A vegetação brasileira

A vegetação participa da biodiversidade do nosso planeta.

São muitas as aplicações dos vegetais na alimentação, medicina, vestuário, habitação e na atividade industrial.

É um hábito antigo do homem fazer uso das plantas. Com o passar do tempo, acabamos descobrindo que muitos vegetais, além de atenderem às nossas necessidades básicas de alimentação e de abrigo, podiam também ser utilizados para curar doenças.

Com os avanços tecnológicos, passamos a usar mais e mais substâncias medicinais vindas dos vegetais, trazendo novas oportunidades de cura e melhoria da nossa qualidade de vida.

E ainda há muito há ser estudado sobre a nossa flora.

Você consegue citar alguns produtos que os vegetais podem nos dar?

Madeira

A madeira é usada nas construções, na fabricação de embarcações, na carpintaria e marcenaria (móveis, embalagens, torneados, cabos de ferramentas), na confecção de materiais esportivos, de instrumentos musicais e para decoração em geral. Hoje em dia sabemos que a derrubada de árvores deve ser fiscalizada, pois por causa da falta de controle, muitas espécies que forneciam madeiras belas talvez nem existam mais num futuro próximo.

As madeiras mais utilizadas são da cumarurana, da cana-brava, do jatobá, da carnaúba e do ipê-amarelo.

Fibra

A fibra é extraída de diversas plantas e utilizada no artesanato (de cestos, chapéus, peneiras) e na fabricação de tecidos, redes, cordoaria e tapetes. É extraída da carnaúba, do jatobá, do olho-de-boi, do cipó-de-beira-mar, do cipó-de-canoa.

Celulose

É o principal formador da fibra e sai principalmente da polpa da madeira para a composição do papel. A celulose é extraída da carnaúba, da timbaúba, do ipê-amarelo, do umbu, da fruta-de-cutia.

Óleos essenciais

Os óleos essenciais são também chamados de óleos voláteis e saem das plantas aromáticas como amburana, capim-limão, canela-silvestre, babaçu, pau-rosa e caju. Têm sabor e aroma agradáveis, por isso com essas plantas fabricamos perfumes e produtos de beleza. Na fabricação dos remédios e do fumo os vegetais também dão o sabor.

Alimentos

Como alimento humano, cada vez mais espécies de vegetais vão sendo introduzidas na nossa agricultura e passam a ser utilizadas na nossa alimentação. A maior parte dos vegetais também serve de alimento para os animais.

Comer alimentos de origem vegetal é muito importante para nossa saúde. Milho, caju, mangaba, babaçu, tamarindo, macaxeira e amendoim são alguns exemplos.

Vegetais tóxicos

É chamado de tóxico o vegetal que tem uma substância que envenena. Ele é útil na fabricação de remédios para matar insetos, ratos e carrapatos.

Fármacos

Os fármacos são os vegetais utilizados para fabricar remédios e podem ser extraídos de qualquer parte da planta. Alguns vegetais que fornecem substâncias para a produção de fármacos: a cabreúva, o anjico-branco, a erva-pombinha, a lágrima-de-jó, o jacarandá.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Afinal, quantos fusos têm o Brasil?


Em face da extensão territorial brasileira, o país apresenta mais de um fuso horário. Até pouco tempo o Brasil possuía quatro fusos, três deles na porção continental e um na parte litorânea, onde estão ilhas como a de Fernando de Noronha.

No entanto, a partir do dia 24 de junho de 2008, isso mudou em razão da Lei, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que modifica o fuso da região do extremo oeste do Estado do Amazonas, além do Acre em sua totalidade. Com a nova lei as duas localidades deixaram de possuir um fuso distinto do resto do país (quarto fuso) e passaram a utilizar o terceiro fuso presente no Brasil, com a alteração os Estados envolvidos adiantaram os relógios em uma hora, ficando somente 1h atrasados em relação ao horário de Brasília, pois anteriormente eram duas horas.

A mudança apresenta pontos positivos e negativos. Positivo por facilitar o sistema bancário, a programação da televisão e os concursos públicos de nível nacional. Negativo, pois interfere diretamente no ritmo de vida das pessoas que vivem nas áreas afetadas, perdendo totalmente o horário tradicional e natural.

A implantação da lei ocorreu em decorrência de pressões exercidas pelas emissoras de televisão, que se encontravam submetidas à obrigação de ter uma programação com classificação indicativa, desse modo, em áreas nas quais o horário de Brasília prevalece, determinados programas eram apresentados às 22h30min e simultaneamente assistidos às 20h30min por habitantes do Amazonas e do Acre com idades que não se enquadravam no perfil da indicação.

OBSERVAÇAO:FEITO Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Geografia Humana do Brasil


A Geografia Humana do Brasil tem como objetivo principal a realização de uma leitura da socidade brasileira levando em conta os aspectos da população, economia, fluxo de migração, meio-ambiente, industrial, tecnologia, turismo, agropecuária, conflitos no campo, enfim todas relações humanas desenvolvidas no território nacional.

sábado, 7 de maio de 2011

"Conhecimento"




No dia 04/05/2011 nos alunos do "museuUFU" estamos cursando Tecnico Meio Ambiente,
e fomos conhecer a ufu do Bairro Umuarama. Guiados pelo Prof° Paulo Fomos na biblioteca,tivemos uma paletra de como funciona todo o procedimento de cadastro,de como pegar os livros, quanto tempo de dia que podemos ficar com livro como podemos reserva-lo novamente, e tambem da multa que temos que arcar se atrazarmos á entrega.!
logo depois, fomos ao laboratorio ver algumas esperiencias com a (Prof° Solange Brienza).


'"AMOSTRA DO LABORATORIO"'

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reciclagem

Diante da preocupação cada vez maior com o meio ambiente e consequentemente seu futuro, a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) apresentou recentemente uma proposta para auxiliar o processo de reciclagem, visando criar uma agência para conseguir integrar todos os elos da cadeia que gera embalagem, ou seja, desde o consumidor até a indústria que produziu.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Brasil


O Brasil é um país localizado no subcontinente da América do Sul. O território brasileiro é banhado pelo oceano Atlântico, limitando-se ao norte, com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia; a noroeste, com o Peru; a oeste, com a Bolívia, Paraguai e Argentina; e ao sul, com o Uruguai.

O território brasileiro possui dimensão continental, sendo o quinto maior país do mundo, superado somente pela Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. Os pontos extremos de norte (Monte Caburaí) a sul (Arroio Chuí) do território somam 4.394 km e de leste (Ponta do Seixas) a oeste (Serra Contamana) somam 4.319 km. O Brasil possui uma área de 8 514 876 km², na qual vivem cerca de 190,7 milhões de habitantes, sendo o quinto país mais populoso do mundo, superado somente pela China (1,3 bilhões), Índia (1,1 bilhão), Estado Unidos (314,6 milhões) e Indonésia (230 milhões). Apesar de ser considerado um país populoso, é pouco povoado.

Em razão da dimensão territorial, existem no país três fusos horários em vigor. O território do país é contínuo, exceto algumas ilhas que estão desligadas da parte continental. Grande parte do território brasileiro encontra-se no hemisfério sul (93%), além de estar totalmente na parte ocidental do mundo, em plena zona intertropical da Terra. A localização geográfica no globo faz com que haja uma grande incidência de raios solares sobre a superfície do país, por isso o clima predominante é o tropical, porém existem outras características climáticas, como o equatorial, o subtropical e o semiárido.

O país apresenta diversas formações vegetativas das quais podemos citar: Cerrado, Caatinga, Floresta Atlântica, Mata de Araucária, Pradarias, Pantanal, Floresta Amazônica. Quanto aos recursos hídricos, o território é privilegiado, pois existe uma grande quantidade de rios, as principais bacias hidrográficas são: Bacia Amazônica, Bacia do São Francisco, Bacia do rio Paraná, Bacia do rio Paraguai e Bacia do rio Uruguai.

O Brasil é uma Federação constituída por 26 Estados e o Distrito Federal, sendo os Estados divididos em municípios e esses, em distritos.

A população brasileira é constituída etnicamente a partir de índios, portugueses, africanos, europeus imigrantes (italianos, poloneses, alemães, espanhóis, etc.) e asiáticos (libaneses, japoneses, entre outros). Atualmente a população é composta segundo cor/raça: brancos (49,4%), pardos (42,3%), negros (7,4%), amarelos (0,5%) e indígenas (0,3%).

A economia brasileira cresceu de forma significativa, hoje o país é considerado emergente, além de ser grande produtor agrícola e ao mesmo tempo industrializado, com um parque industrial diversificado. Diversas estimativas colocam o país como potências para o futuro, tendo em vista o grande potencial que possui.

Combustíveis


O combustível é caracterizado por ser qualquer substância que, ao reagir com o oxigênio, produz calor, gases ou chamas. A energia liberada durante esse processo é de fundamental importância para as atividades humanas e, principalmente, para a produção industrial, pois grande parte das máquinas funciona a partir de energia combustível.

Várias substâncias podem ser utilizadas na fabricação de combustível, sendo os de origem fóssil os mais populares (petróleo, carvão e gás natural). Porém, a necessidade de desenvolver alternativas que possam substituir, gradativamente, os combustíveis de origem fóssil, impulsionou as pesquisas para a obtenção de biocombustível.

A cana-de-açúcar, os resíduos agropecuários, o dendê, plantas oleaginosas e a biomassa florestal são as principais matérias-primas na produção do biocombustível, que é um dos menos agressivos ao meio ambiente, pois a emissão de gases poluentes é praticamente nula.

Nessa seção, estão disponibilizados textos sobre a classificação e caracterização dos combustíveis, principais substâncias utilizadas na sua produção, aspectos geopolíticos do petróleo, entre outros temas pertinentes.

Uma ótima leitura a todos!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Química Ambiental

A Química Ambiental estuda os processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem, e que comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta.

A Química Ambiental teve sua origem na Química Clássica e se tornou uma ciência interdisciplinar por envolver outras matérias como: Biologia, Ecologia, Geologia.
Essa parte da química estuda as mudanças que ocorrem no meio ambiente, mais precisamente, os processos químicos que envolvem essas mudanças e que causam sérios danos à humanidade.
(Por Líria Alves
Graduada em Química)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Hidroelétricas

O rio São Francisco possui seis grandes hidroelétricas. A primeira fica ainda em Minas Gerais e as demais no Nordeste. Sua produção de energia ultrapassa os 8.800MW de geração.

Nome e Produção

Três Marias 387,6MW
Paulo Afonso 2460MW
Sobradinho 1050MW
Moxotó 439,2MW
Itaparica 1500MW
Xingó 3000MW

Serra da canastra


Esta é uma região privilegiada, por suas belezas paisagísticas, diversidade biológica e potencial turístico. Você, que desfruta destas raras belezas, pode colaborar na preservação desse patrimônio. Um turismo desordenado é prejudicial a toda a região e ao próprio Turista; por isso, queremos implantar, nos municípios, um turismo ecológico, que respeite a natureza e a cultura local, preservando esse tesouro para as gerações futuras

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A ÁGUA NA TERRA ESTÁ SE ESGOTANDO? É VERDADE QUE NO FUTURO PRÓXIMO TEREMOS UMA GUERRA PELA ÁGUA?

Em vista desta histeria coletiva que se alastra pela mídia mundial contaminando a todos os menos avisados nós resolvemos elucidar uma série de pontos cuja divulgação está causando esta enorme celeuma.

O Alarmismo
O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos.

A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água e não pelo petróleo.

Qual o volume de água potável disponível?

Os dados que são utilizados pela mídia mundial são: De toda a água disponível na terra 97,6% está concentrada nos oceanos (tabela 1.1). A água fresca corresponde aos 2,4% restantes. Você acha 2,4% pouco? Então ouça isso: destes 2,4% somente 0,31% não estão concentrados nos pólos na forma de gelo. Resumindo: de toda a água na superfície da terra menos de 0,02% está disponível em rios e lagos na forma de água fresca pronta para consumo.

Assustado? A realidade não é tão terrível quanto estes números parecem apontar. Em sua grande maioria estes números estão sendo manipulados, por alguns, de forma a criar uma verdadeira histeria coletiva em relação a água.

Local __ Volume (km3) __ Percentual do total%)

Oceanos 1.370.000 97,61
Calotas polares e geleiras 29.000
2,08
Água subterrânea 4.000 0,29
Água doce de lagos 125 0,009
Água salgada de lagos 104 0,008
Água misturada no solo 67 0,005
Rios 1,2 0,00009
Vapor d’água na atmosfera 14 0,0009

Fonte: R.G. Wetzel, 1983.

tabela 1.1

O que está sendo feito em relação a isso?

*

Em decorrência das notícias alarmistas vários países já começam a se preparar para a venda de grandes volumes de água, pensando em lucrar em cima da necessidade dos outros. No Canadá, por exemplo, a preocupação já é com a legislação que não permite a venda de grandes volumes como é feito com o petróleo.
*

A população se prepara para tempos ruins, onde o consumo de água deverá ser significativamente reduzido. Existe uma tendência mundial de culpar e perseguir aqueles que, mesmo pagando, consomem mais.

Neste relatório iremos fornecer alguns dados, cientificamente embasados, que irão adicionar uma nova perspectiva àquela gerada pelas projeções catastróficas acima.

As reservas mundiais de água

Em primeiro lugar é importante falar que nós Brasileiros, no que diz respeito a água, estamos muito bem, obrigado. O Brasil, Rússia, China e Canadá são os países que basicamente "controlam" as reservas de água fresca mundial.

A distribuição da água no Mundo é muito desigual e, uma grande parte do planeta está situada em regiões com carência de água. No momento cabe a estes países, em caráter de urgência, desenvolver tecnologias que permitam a captação, armazenamento e preservação da água e seus mananciais.

Antes de nos aprofundarmos nesse assunto é muito importante dizer que apesar de termos a impressão de que a água está desaparecendo, a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos. Ou seja a quantidade de água permanece a mesma o que muda é a sua distribuição e seu estado.


O causador deste fenômeno é um processo chamado Ciclo Hidrológico, através do qual as águas do mar e dos continentes se evaporam, formam nuvens e voltam a cair na terra sob a forma de chuva, neblina e neve. Depois escorrem para rios, lagos ou para o subsolo formando os importantes aquíferos subterrâneos, e aos poucos correm de novo para o mar mantendo o equilíbrio no sistema hidrológico do planeta (clique na foto para detalhes).

A água somente passa a ser perdida para o consumo basicamente graças à poluição e à contaminação, nunca devido ao assoreamento como muitos dizem. São estes fatores que irão inviabilizar a reutilização, causando uma redução do volume de água aproveitável da Terra.

O Brasil é altamente privilegiado em termos de disponibilidade hídrica global. Nós temos um volume médio anual de 8.130 km3, que representa um volume per capita de 50.810 m3/hab.ano. Estes números devem ser encarados com uma certa reserva pois a distribuição de água no Brasil, como veremos adiante, também é bastante irregular. A Amazônia, o lugar mais rico em água potável superficial de todo o Planeta está distante dos grandes centros urbanos nacionais.

Conclusão 1: O gerenciamento da água é que deve ser considerado o grande problema e não seu "desaparecimento". Desta forma quando o Governo tenta culpar o usuário pelo consumo excessivo de água está, na realidade, confessando a sua incapacidade em suprir este excesso de água no presente e, possivelmente, no futuro. O cidadão pode e deve evitar perdas desnecessárias do produto, mas não deve, sob hipótese nenhuma, ser responsabilizado pela falta de água. A única forma de inviabilizar a água para o consumo é a contaminação da mesma por poluentes. Portanto cabe, mais uma vez as autoridades criar leis severas que punam exemplarmente aqueles que poluem e contaminam as águas.

Como é consumida a água?

O consumo de água no planeta é que ditará as políticas de gerenciamento da água.

PAÍS CONSUMO DE ÁGUA PER CAPITA

Escócia 410 litros/pessoa/dia

Estados Unidos/Canadá 300 litros/pessoa/dia

Austrália 270 litros/pessoa/dia

Brasil RJ 140 litros/pessoa/dia

Brasil MG 124 litros/pessoa/dia

Brasil DF 225 litros/pessoa/dia

Brasil Norte 140 litros/pessoa/dia


Na tabela acima observamos que o consumo é significativamente maior nos países desenvolvidos quando comparados ao Brasil. No Brasil o maior consumo per capita é observado no Distrito Federal que é ainda 33% menor que o consumo médio do Canadá.

O principal uso de água é, sem dúvida nenhuma, na agricultura. As águas públicas, que precisam tratamento e transporte tem uma distribuição diferente. Aproximadamente 60% desta água será usada para fins domésticos, 15% para fins comerciais e 13% em indústrias. O restante para fins públicos e outras necessidades.

No Brasil o consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez ao longo do século 20. Mesmo assim existem milhões de cidadãos sem acesso a água de qualidade. Da mesma forma milhões de casas não tem rede de esgotos.

É necessário um investimento significativo, por parte das autoridades, neste setor. Se este investimento não for efetuado, em pouco tempo teremos o caos social derivado pela falta d'água. Neste caso o grande culpado será, mais uma vez, a falta de previsão e de investimentos do setor público e não o cidadão.

Já, nos outros países onde além do problema de gerenciamento existe a falta de reservas de água o problema poderá ser, realmente, gravíssimo no futuro próximo.

A água no Brasil

O nosso país, conforme dito, é privilegiado. Temos gigantescas reservas de água praticamente em todos os Estados com exceção dos situados no semi-árido do Nordeste.

Isso não é nenhuma novidade!

O que a maioria não sabe é que existem reservas simplesmente gigantescas, maiores ainda que aquelas contidas nos rios e lagos de superfície. São as reservas dos aquíferos subterrâneos.

A grande reserva Brasileira de água: os aquíferos subterrâneos

Lembre-se que no ciclo hidrológico, uma parte da água superficial penetra nas rochas permeáveis formando vastos lençóis freáticos também chamados de aquíferos.

O maior aqüífero conhecido do mundo, O AQÜÍFERO GUARANI, está localizado em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná e ocupa uma área de mais de 1,2 milhões de km2. Este super-aquífero estende-se pelo Brasil, (Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 840.000 Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina, (255.000 Km²).

Este aqüífero pode conter mais de 40 mil quilômetros cúbicos de água o que é superior a toda a água contida nos rios e lagos de todo o planeta. Somente este fato poderia significar que o abastecimento de água Brasileiro estaria garantido , sem reciclagem e reaproveitamento por milhares e milhares de anos...imagine então se fizermos uma reciclagem, tratamento e reaproveitamento eficientes...teremos água para todo o sempre.

Estima-se que por ano o Aquífero Guarani receba 160 quilômetros cúbicos de água adicional vindas da superfície. Este é um ponto que pode ser considerado um problema ou uma solução. Se estas águas superficiais estiverem contaminadas o aquífero será terrivelmente atingido.

A água do Guarani já abastece muitas comunidades nos Estados do Sul-Sudeste do País.

Reservatórios subterrâneos de água potável são conhecidos em todos os terrenos e regiões do Brasil. Mesmo no semi-árido do Nordeste existem gigantescos reservatórios. Somente um deles possui um volume de 18 trilhões de metros cúbicos de água disponível para o consumo humano, volume este suficiente para abastecer toda a atual população brasileira por um período de, no mínimo, 60 anos isso sem reciclagem ou reaproveitamento desta água.

O potencial de descoberta de novos aquíferos, inclusive maiores do que o próprio Guarani é muito grande. É só lembrar que 3/4 dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados da superfície Brasileira correspondem a Bacias Sedimentares como a do Paraná. Todas estas bacias contém unidades sedimentares porosas e permeáveis que podem formar excelentes aquíferos de dimensões continentais.

Em sondagens profundas (>400m) na Bacia do Amazonas (PA) podemos constatar esta verdade. Intersectamos um gigantesco aqüífero com artesianismo que até hoje fornece água ininterrupta à comunidade da Transamazônica. Este reservatório, ainda não mapeado, foi intersectado em poucos furos distantes dezenas de quilômetros o que dá uma idéia de seu volume.

Mais interessante ainda é que os aquíferos tem uma água pura, sem poluentes ou contaminantes podendo ser utilizada diretamente para consumo. Em outras palavras uma água barata e pura que não necessita de tratamento.

Conclusão 2: O Brasil tem, provavelmente, as maiores reservas de água do mundo. Estas reservas estão distribuídas em todo o Território Nacional. O mapeamento dos principais mananciais subterrâneos do Brasil deve ser uma prioridade. Mais ainda é fundamental que seja monitorada a qualidade da água que penetra nos aquíferos evitando, por intermédio de pesadas multas, a poluição e contaminação desta água o que pode comprometer um dos maiores bens do País.

Reservas alternativas de água

A única maneira de acabar com a água da Terra é acabando com o planeta.

A água está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos. Na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas.

As rochas da crosta terrestre são ricas em minerais hidratados. Se alguém tiver interesse em calcular a quantidade de água encerrada na estrutura de minerais formadores de rocha verá que o volume é simplesmente imenso. É lógico que , nas condições atuais essas reservas são apenas teóricas, já que o custo da extração desta água será muito elevado e anti-econômico. No entanto esta tecnologia poderá ser útil na conquista de planetas com pouca água como Marte.

Soluções mais óbvias que estão sendo ou serão praticadas em breve são:

Dessalinização: A dessalinização das águas do mar e de aquíferos subterrâneos com salinidade elevada será a solução para vários países que tenham o capital, a tecnologia e o acesso à água salgada. Infelizmente a água potável gerada por estas usinas ainda será um produto caro e, naturalmente inacessível a muitos.

Tratamento de águas servidas: No processo de gerenciamento de águas este é um ponto fundamental. Os países mais desenvolvidos estão investindo pesado nesse campo. No Brasil cidades como Brasília estão se destacando no tratamento e reaproveitamento dessas águas.

Captação das águas da chuva: Em países com estações chuvosas é possível maximizar os reservatórios e estoques de água pelo uso inteligente da água de precipitação.

Por exemplo: somente a água que é precipitada na Grande S. Paulo durante os meses de janeiro a março é superior em volume a todo o consumo desta cidade em um ano. Este exemplo é válido para quase todos os locais onde existem estações chuvosas.

Precipitação média mensal (mm) em São Paulo no período 1961-1990

Conclusão final: A água da terra não está acabando. Na realidade a água da superfície terrestre pode estar aumentando pela adição de água vulcânica. O valor da água deverá aumentar consideravelmente pois existem países carentes que terão que utilizar tecnologias caras ou importar água de países ricos. O Brasil não deverá ter problema de falta de água se os governantes investirem adequadamente no gerenciamento, armazenagem, tratamento e distribuição das águas. Evitar a poluição das águas deve ser considerada a prioridade número um dos Governantes.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

projeto H2 Brasil

No mundo moderno, a paixão dos seres humanos por seus respectivos carros representa um relacionamento de amor à primeira vista que já vem se desenvolvendo ao longo de dois séculos. Os sentimentos de confiança e de segurança que nosso veículo nos fornece são muito difíceis de explicar em palavras porque representam a parte abstrata da história de amor, por vezes complicada, entre nós, seres humanos e nossas máquinas.

Como em qualquer história de amor, existem muitos dramas incluídos no pacote. Há porém um alerta: os automóveis são um dos grandes causadores do aquecimento global gerador das mudanças climáticas. Mas, como isso é possível, se nos sentimos tão realizados ao volante de nossos venerados veículos?

É justamente por isso que resolvemos escrever este livro. Nosso foco é demonstrar porque seu carro tornou-se um elemento coadjuvante quase invisível dentro do processo de danificações ao meio ambiente e como seria possível alterar essa relação, muitas vezes disfuncional no curto, médio e longo prazo, sem prejudicar a praticidade envolvida na sua utilização.

O objetivo do nosso livro é levantar questões e criar um debate saudável sobre as funcionalidades e oportunidades de melhoria para o automóvel, a opção de transporte pessoal número um dos países em desenvolvimento e desenvolvidos.

Ao longo deste livro buscamos deixar claro qual é a importância de todos os produtos e combustíveis fósseis na cadeia de prioridades de consumo, bastante complicada, na qual se encontra o nosso relacionamento com os carros. Também tratamos das oportunidades de crescimento e mudança, como das necessidades de mitigação e adaptação para as indústrias, os usuários e os centros de pesquisa envolvidos nesse processo de aprimoramento, para que você, nosso leitor, melhor entenda este iminente processo de avanço tecnológico.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O desafio das cidades atuais


Ultimamente, enfim, consegui ter mais disposição e ideias para apresentar aqui ao blog. Às vezes (muitas delas) numa linha diferenciada que Diêgo vem fazendo – no que se refere à conscientização –, mas que se aproxima um pouco do meu referencial teórico e da minha formação, que é a Geografia.

Com o discurso ambiental em voga no mundo todo e em todas as áreas do nosso cotidiano, a cidade não poderia deixar de participar dele. Fala-se muito em buscar a sustentabilidade (ou ainda o desenvolvimento sustentável) e é nela que “recentes” tentativas mostram essa como sendo uma das principais tendências que buscam os governos, empresas e habitantes de todos os quatro cantos do planeta, especialmente das grandes metrópoles, local onde os fatos cotidianos dos que existem nela ganham maior destaque.

Hoje, mais de 85% da população brasileira vive nas cidades segundo o IBGE, e uma boa parte delas vivem nas grandes metrópoles. Falo isso porque a alta densidade gera também uma maior visibilidade aos problemas, assim, nos próximos posts vou tentar falar, um pouquinho, de alguns problemas ambientais que passam as cidades, especialmente de países como o nosso, (semi)periférico, tentando trazer temáticas relacionadas ao problemas de congestionamento, ocupação de áreas inadequadas, esgotamento de áreas verdes, crescimento do mercado imobiliário, entre outros.