alunos Curso Tecnico Meio Ambiente

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A ÁGUA NA TERRA ESTÁ SE ESGOTANDO? É VERDADE QUE NO FUTURO PRÓXIMO TEREMOS UMA GUERRA PELA ÁGUA?

Em vista desta histeria coletiva que se alastra pela mídia mundial contaminando a todos os menos avisados nós resolvemos elucidar uma série de pontos cuja divulgação está causando esta enorme celeuma.

O Alarmismo
O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos.

A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água e não pelo petróleo.

Qual o volume de água potável disponível?

Os dados que são utilizados pela mídia mundial são: De toda a água disponível na terra 97,6% está concentrada nos oceanos (tabela 1.1). A água fresca corresponde aos 2,4% restantes. Você acha 2,4% pouco? Então ouça isso: destes 2,4% somente 0,31% não estão concentrados nos pólos na forma de gelo. Resumindo: de toda a água na superfície da terra menos de 0,02% está disponível em rios e lagos na forma de água fresca pronta para consumo.

Assustado? A realidade não é tão terrível quanto estes números parecem apontar. Em sua grande maioria estes números estão sendo manipulados, por alguns, de forma a criar uma verdadeira histeria coletiva em relação a água.

Local __ Volume (km3) __ Percentual do total%)

Oceanos 1.370.000 97,61
Calotas polares e geleiras 29.000
2,08
Água subterrânea 4.000 0,29
Água doce de lagos 125 0,009
Água salgada de lagos 104 0,008
Água misturada no solo 67 0,005
Rios 1,2 0,00009
Vapor d’água na atmosfera 14 0,0009

Fonte: R.G. Wetzel, 1983.

tabela 1.1

O que está sendo feito em relação a isso?

*

Em decorrência das notícias alarmistas vários países já começam a se preparar para a venda de grandes volumes de água, pensando em lucrar em cima da necessidade dos outros. No Canadá, por exemplo, a preocupação já é com a legislação que não permite a venda de grandes volumes como é feito com o petróleo.
*

A população se prepara para tempos ruins, onde o consumo de água deverá ser significativamente reduzido. Existe uma tendência mundial de culpar e perseguir aqueles que, mesmo pagando, consomem mais.

Neste relatório iremos fornecer alguns dados, cientificamente embasados, que irão adicionar uma nova perspectiva àquela gerada pelas projeções catastróficas acima.

As reservas mundiais de água

Em primeiro lugar é importante falar que nós Brasileiros, no que diz respeito a água, estamos muito bem, obrigado. O Brasil, Rússia, China e Canadá são os países que basicamente "controlam" as reservas de água fresca mundial.

A distribuição da água no Mundo é muito desigual e, uma grande parte do planeta está situada em regiões com carência de água. No momento cabe a estes países, em caráter de urgência, desenvolver tecnologias que permitam a captação, armazenamento e preservação da água e seus mananciais.

Antes de nos aprofundarmos nesse assunto é muito importante dizer que apesar de termos a impressão de que a água está desaparecendo, a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos. Ou seja a quantidade de água permanece a mesma o que muda é a sua distribuição e seu estado.


O causador deste fenômeno é um processo chamado Ciclo Hidrológico, através do qual as águas do mar e dos continentes se evaporam, formam nuvens e voltam a cair na terra sob a forma de chuva, neblina e neve. Depois escorrem para rios, lagos ou para o subsolo formando os importantes aquíferos subterrâneos, e aos poucos correm de novo para o mar mantendo o equilíbrio no sistema hidrológico do planeta (clique na foto para detalhes).

A água somente passa a ser perdida para o consumo basicamente graças à poluição e à contaminação, nunca devido ao assoreamento como muitos dizem. São estes fatores que irão inviabilizar a reutilização, causando uma redução do volume de água aproveitável da Terra.

O Brasil é altamente privilegiado em termos de disponibilidade hídrica global. Nós temos um volume médio anual de 8.130 km3, que representa um volume per capita de 50.810 m3/hab.ano. Estes números devem ser encarados com uma certa reserva pois a distribuição de água no Brasil, como veremos adiante, também é bastante irregular. A Amazônia, o lugar mais rico em água potável superficial de todo o Planeta está distante dos grandes centros urbanos nacionais.

Conclusão 1: O gerenciamento da água é que deve ser considerado o grande problema e não seu "desaparecimento". Desta forma quando o Governo tenta culpar o usuário pelo consumo excessivo de água está, na realidade, confessando a sua incapacidade em suprir este excesso de água no presente e, possivelmente, no futuro. O cidadão pode e deve evitar perdas desnecessárias do produto, mas não deve, sob hipótese nenhuma, ser responsabilizado pela falta de água. A única forma de inviabilizar a água para o consumo é a contaminação da mesma por poluentes. Portanto cabe, mais uma vez as autoridades criar leis severas que punam exemplarmente aqueles que poluem e contaminam as águas.

Como é consumida a água?

O consumo de água no planeta é que ditará as políticas de gerenciamento da água.

PAÍS CONSUMO DE ÁGUA PER CAPITA

Escócia 410 litros/pessoa/dia

Estados Unidos/Canadá 300 litros/pessoa/dia

Austrália 270 litros/pessoa/dia

Brasil RJ 140 litros/pessoa/dia

Brasil MG 124 litros/pessoa/dia

Brasil DF 225 litros/pessoa/dia

Brasil Norte 140 litros/pessoa/dia


Na tabela acima observamos que o consumo é significativamente maior nos países desenvolvidos quando comparados ao Brasil. No Brasil o maior consumo per capita é observado no Distrito Federal que é ainda 33% menor que o consumo médio do Canadá.

O principal uso de água é, sem dúvida nenhuma, na agricultura. As águas públicas, que precisam tratamento e transporte tem uma distribuição diferente. Aproximadamente 60% desta água será usada para fins domésticos, 15% para fins comerciais e 13% em indústrias. O restante para fins públicos e outras necessidades.

No Brasil o consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez ao longo do século 20. Mesmo assim existem milhões de cidadãos sem acesso a água de qualidade. Da mesma forma milhões de casas não tem rede de esgotos.

É necessário um investimento significativo, por parte das autoridades, neste setor. Se este investimento não for efetuado, em pouco tempo teremos o caos social derivado pela falta d'água. Neste caso o grande culpado será, mais uma vez, a falta de previsão e de investimentos do setor público e não o cidadão.

Já, nos outros países onde além do problema de gerenciamento existe a falta de reservas de água o problema poderá ser, realmente, gravíssimo no futuro próximo.

A água no Brasil

O nosso país, conforme dito, é privilegiado. Temos gigantescas reservas de água praticamente em todos os Estados com exceção dos situados no semi-árido do Nordeste.

Isso não é nenhuma novidade!

O que a maioria não sabe é que existem reservas simplesmente gigantescas, maiores ainda que aquelas contidas nos rios e lagos de superfície. São as reservas dos aquíferos subterrâneos.

A grande reserva Brasileira de água: os aquíferos subterrâneos

Lembre-se que no ciclo hidrológico, uma parte da água superficial penetra nas rochas permeáveis formando vastos lençóis freáticos também chamados de aquíferos.

O maior aqüífero conhecido do mundo, O AQÜÍFERO GUARANI, está localizado em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná e ocupa uma área de mais de 1,2 milhões de km2. Este super-aquífero estende-se pelo Brasil, (Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 840.000 Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina, (255.000 Km²).

Este aqüífero pode conter mais de 40 mil quilômetros cúbicos de água o que é superior a toda a água contida nos rios e lagos de todo o planeta. Somente este fato poderia significar que o abastecimento de água Brasileiro estaria garantido , sem reciclagem e reaproveitamento por milhares e milhares de anos...imagine então se fizermos uma reciclagem, tratamento e reaproveitamento eficientes...teremos água para todo o sempre.

Estima-se que por ano o Aquífero Guarani receba 160 quilômetros cúbicos de água adicional vindas da superfície. Este é um ponto que pode ser considerado um problema ou uma solução. Se estas águas superficiais estiverem contaminadas o aquífero será terrivelmente atingido.

A água do Guarani já abastece muitas comunidades nos Estados do Sul-Sudeste do País.

Reservatórios subterrâneos de água potável são conhecidos em todos os terrenos e regiões do Brasil. Mesmo no semi-árido do Nordeste existem gigantescos reservatórios. Somente um deles possui um volume de 18 trilhões de metros cúbicos de água disponível para o consumo humano, volume este suficiente para abastecer toda a atual população brasileira por um período de, no mínimo, 60 anos isso sem reciclagem ou reaproveitamento desta água.

O potencial de descoberta de novos aquíferos, inclusive maiores do que o próprio Guarani é muito grande. É só lembrar que 3/4 dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados da superfície Brasileira correspondem a Bacias Sedimentares como a do Paraná. Todas estas bacias contém unidades sedimentares porosas e permeáveis que podem formar excelentes aquíferos de dimensões continentais.

Em sondagens profundas (>400m) na Bacia do Amazonas (PA) podemos constatar esta verdade. Intersectamos um gigantesco aqüífero com artesianismo que até hoje fornece água ininterrupta à comunidade da Transamazônica. Este reservatório, ainda não mapeado, foi intersectado em poucos furos distantes dezenas de quilômetros o que dá uma idéia de seu volume.

Mais interessante ainda é que os aquíferos tem uma água pura, sem poluentes ou contaminantes podendo ser utilizada diretamente para consumo. Em outras palavras uma água barata e pura que não necessita de tratamento.

Conclusão 2: O Brasil tem, provavelmente, as maiores reservas de água do mundo. Estas reservas estão distribuídas em todo o Território Nacional. O mapeamento dos principais mananciais subterrâneos do Brasil deve ser uma prioridade. Mais ainda é fundamental que seja monitorada a qualidade da água que penetra nos aquíferos evitando, por intermédio de pesadas multas, a poluição e contaminação desta água o que pode comprometer um dos maiores bens do País.

Reservas alternativas de água

A única maneira de acabar com a água da Terra é acabando com o planeta.

A água está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos. Na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas.

As rochas da crosta terrestre são ricas em minerais hidratados. Se alguém tiver interesse em calcular a quantidade de água encerrada na estrutura de minerais formadores de rocha verá que o volume é simplesmente imenso. É lógico que , nas condições atuais essas reservas são apenas teóricas, já que o custo da extração desta água será muito elevado e anti-econômico. No entanto esta tecnologia poderá ser útil na conquista de planetas com pouca água como Marte.

Soluções mais óbvias que estão sendo ou serão praticadas em breve são:

Dessalinização: A dessalinização das águas do mar e de aquíferos subterrâneos com salinidade elevada será a solução para vários países que tenham o capital, a tecnologia e o acesso à água salgada. Infelizmente a água potável gerada por estas usinas ainda será um produto caro e, naturalmente inacessível a muitos.

Tratamento de águas servidas: No processo de gerenciamento de águas este é um ponto fundamental. Os países mais desenvolvidos estão investindo pesado nesse campo. No Brasil cidades como Brasília estão se destacando no tratamento e reaproveitamento dessas águas.

Captação das águas da chuva: Em países com estações chuvosas é possível maximizar os reservatórios e estoques de água pelo uso inteligente da água de precipitação.

Por exemplo: somente a água que é precipitada na Grande S. Paulo durante os meses de janeiro a março é superior em volume a todo o consumo desta cidade em um ano. Este exemplo é válido para quase todos os locais onde existem estações chuvosas.

Precipitação média mensal (mm) em São Paulo no período 1961-1990

Conclusão final: A água da terra não está acabando. Na realidade a água da superfície terrestre pode estar aumentando pela adição de água vulcânica. O valor da água deverá aumentar consideravelmente pois existem países carentes que terão que utilizar tecnologias caras ou importar água de países ricos. O Brasil não deverá ter problema de falta de água se os governantes investirem adequadamente no gerenciamento, armazenagem, tratamento e distribuição das águas. Evitar a poluição das águas deve ser considerada a prioridade número um dos Governantes.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

projeto H2 Brasil

No mundo moderno, a paixão dos seres humanos por seus respectivos carros representa um relacionamento de amor à primeira vista que já vem se desenvolvendo ao longo de dois séculos. Os sentimentos de confiança e de segurança que nosso veículo nos fornece são muito difíceis de explicar em palavras porque representam a parte abstrata da história de amor, por vezes complicada, entre nós, seres humanos e nossas máquinas.

Como em qualquer história de amor, existem muitos dramas incluídos no pacote. Há porém um alerta: os automóveis são um dos grandes causadores do aquecimento global gerador das mudanças climáticas. Mas, como isso é possível, se nos sentimos tão realizados ao volante de nossos venerados veículos?

É justamente por isso que resolvemos escrever este livro. Nosso foco é demonstrar porque seu carro tornou-se um elemento coadjuvante quase invisível dentro do processo de danificações ao meio ambiente e como seria possível alterar essa relação, muitas vezes disfuncional no curto, médio e longo prazo, sem prejudicar a praticidade envolvida na sua utilização.

O objetivo do nosso livro é levantar questões e criar um debate saudável sobre as funcionalidades e oportunidades de melhoria para o automóvel, a opção de transporte pessoal número um dos países em desenvolvimento e desenvolvidos.

Ao longo deste livro buscamos deixar claro qual é a importância de todos os produtos e combustíveis fósseis na cadeia de prioridades de consumo, bastante complicada, na qual se encontra o nosso relacionamento com os carros. Também tratamos das oportunidades de crescimento e mudança, como das necessidades de mitigação e adaptação para as indústrias, os usuários e os centros de pesquisa envolvidos nesse processo de aprimoramento, para que você, nosso leitor, melhor entenda este iminente processo de avanço tecnológico.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O desafio das cidades atuais


Ultimamente, enfim, consegui ter mais disposição e ideias para apresentar aqui ao blog. Às vezes (muitas delas) numa linha diferenciada que Diêgo vem fazendo – no que se refere à conscientização –, mas que se aproxima um pouco do meu referencial teórico e da minha formação, que é a Geografia.

Com o discurso ambiental em voga no mundo todo e em todas as áreas do nosso cotidiano, a cidade não poderia deixar de participar dele. Fala-se muito em buscar a sustentabilidade (ou ainda o desenvolvimento sustentável) e é nela que “recentes” tentativas mostram essa como sendo uma das principais tendências que buscam os governos, empresas e habitantes de todos os quatro cantos do planeta, especialmente das grandes metrópoles, local onde os fatos cotidianos dos que existem nela ganham maior destaque.

Hoje, mais de 85% da população brasileira vive nas cidades segundo o IBGE, e uma boa parte delas vivem nas grandes metrópoles. Falo isso porque a alta densidade gera também uma maior visibilidade aos problemas, assim, nos próximos posts vou tentar falar, um pouquinho, de alguns problemas ambientais que passam as cidades, especialmente de países como o nosso, (semi)periférico, tentando trazer temáticas relacionadas ao problemas de congestionamento, ocupação de áreas inadequadas, esgotamento de áreas verdes, crescimento do mercado imobiliário, entre outros.

domingo, 24 de abril de 2011

Curso Técnico em Meio Ambiente: ESTES-UFU

Curso Técnico em Meio Ambiente: ESTES-UFU

Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável


Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável traça um vasto panorama da questão ambiental nos nossos dias, abordando não apenas seus aspectos físicos mas também os aspectos sociais e políticos.

Objetivo: possibilitar o conhecimento de uma série de questões a respeito das relações do homem com o meio ambiente bem como suscitar reflexões acerca das conseqüências que essas relações vêm desencadeando.

Campanha de vacinação contra a gripe começa amanhã no país

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (25) e vai até 13 de maio. No período, devem ser imunizados idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e menos de dois anos de idade (os dois grupos haviam sido incluídos excepcionalmente na vacinação contra o H1N1 no ano passado).

A meta do governo federal é vacinar 23,8 milhões de pessoas contra três tipos de vírus, inclusive o H1N1.

Cada pessoa deve tomar uma dose da vacina, com exceção das crianças, que têm que receber duas (a segunda 30 dias após a primeira).

A única contraindicação é para pessoas com alergia a ovo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Educação Ambiental

Introdução

Educação ambiental é aquela destinada a desenvolver nas pessoas conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente.

Importância e objetivos

A educação ambiental pode ocorrer dentro das escolas, empresas, universidades, repartições públicas, etc. Esta educação pode ser desenvolvida por órgãos do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente.

A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os professores podem desenvolver projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

Legislação

No Brasil, existe uma lei específica que trata da educação ambiental. A Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, instituindo a política nacional de educação ambiental.

Sugestões de temas para trabalhar em sala de aula:

Temas que podem ser abordados na escola em aulas relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza, reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc.

Você sabia?

- Comemora-se em 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.

terça-feira, 19 de abril de 2011

VEGETAÇÃO PREDOMINANTE

Buriti


O Buriti (Mauritia flexuosa) é uma palmeira característica das nascentes e veredas do cerrado mineiro. Árvore marcante na paisagem de todo o Norte e Noroeste de Minas Gerais. Tem relação intrínseca com a água. Onde existe um buriti, tem água. Sua extinção pode comprometer ainda mais a situação dos mananciais de água. É uma das árvores cuja derrubada é proibida. Presente em todo o cerrado brasileiro, tem importância vital no ecossistema. Serve de abrigo, e seus frutos são alimento para inúmeras espécies da fauna. É a árvore característica das veredas do Grande Sertão vivenciado por Guimarães Rosa, em sua obra Grande Sertão Veredas. Consideramos o buriti o rei dos cerrados, e no momento em que a questão da água é tratada como prioridade no País, informamos aos internautas as relações dessa árvore maravilhosa com os mananciais, e enfatizamos a necessidade da preservação e plantio. Alertamos aos técnicos e agrônomos que trabalham com recuperação ciliar, da necessidade da inclusão dessa palmeira nos projetos a serem implantados. Repudiamos também aqui a inexistência de verbas federais para o reflorestamento, enquanto existe verbas no custeio agrícola para o desmatamento.


Dica de recuperação ambiental

Plantação maciça de mudas de buriti (Maurítia flexuosa) nas áreas de nascentes. Essa megapalmeira tem algum tipo de relação especial com a água. Sua ocorrência nativa em áreas de nascentes vai além da simples presença de água. Se fosse apenas pela água, as outras plantas também teriam essa preferência. Há muitos anos atrás, presenciamos o corte de um buriti adulto. Após a queda da árvore, do cepo de seu tronco passou a verter água, por muito tempo. A conformação de suas folhas, lembra uma bomba hidráulica. Defendemos a tese de que o buriti, com suas violentas e transfixantes raízes, arrebenta as camadas inferiores do subsolo, facilitando a emergência de água. Além disso, o buriti embeleza qualquer propriedade. O custo das mudas é baixo diante dos resultados de recuperação e de estética ambiental.


Reprodução do buriti em viveiros

A semente de buriti normalmente demora cerca de 6 meses para germinar. No entanto, com uma técnica simples, podemos adiantar esse processo, de forma que a germinação se dá em 2 meses. As sementes de palmeiras necessitam de hidratação para germinar. Basta colocar as sementes de molho na água por 15 dias, e depois efetuar o plantio. Após semeadas, devem ser aguadas 3 vezes por dia até a germinação.

sábado, 16 de abril de 2011

Água na Lua


Por Fernando Rebouças
Dados da missão LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), pertencente à NASA, demonstraram a descoberta de água durante os impactos realizados em 9 de outubro de 2009, na superfície lunar.


A água lunar está situada no pólo sul da Lua, numa região sombria da cratera de Cabeus. Há uma quantidade significativa de água, sendo um potencial recurso para futuras missões e instalações humanas. Os cientistas perceberam que a água estava presente nas duas partes do material resultante da explosão da superfície lunar.

Para detectar a existência de água, utilizaram espectrais infravermelhas da água e as comparou ao infravermelho coletado pela LCROSS na Lua. Suspeita-se que a quantidade de água na Lua seja maior e distribuída por todo o território do satélite da Terra.

O impacto da missão, criado pelo foguete Centauro gerou dois materiais da base da cratera, o primeiro era composto por vapor e poeira fina; o segundo por materiais pesados. A equipe da Nasa trabalhou sobre espectrômetros de satélite, que analisa a luz emitida e absorvida por materiais.

A superfície lunar é composta por dois metros de espessura de regolito em sua camada. O regolito é uma poeira fina e heterogênea. Cientistas da Nasa acreditam que a água esteja misturada de forma congelada nessa camada de regolito.

O que possibilitaria a extração dessa água seria o uso da microondas, que são facilmente absorvidas pelo regolito. Aquecer o regolito seria possível pela existência de 5% de ferro no solo da Lua.


Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u652093.shtml
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=microondas-poderao-extrair-agua-na-lua-e-em-marte&id=

Moléculas Orgânicas em Meteoritos


Meteoritos são agregados de partículas de poeira originados a partir da nebulosa primordial e que entram na atmosfera da Terra, sobrevivendo à queda. Dessa forma, são coletados na superfície do planeta – verdadeiros fósseis da nebulosa solar.

Do ponto de vista da Astrobiologia, os meteoritos mais importantes são os Condritos Carbonáceos (Figura 1). Trata-se de uma subclasse dos meteoritos rochosos, contendo côndrulos – glóbulos – enriquecidos com diversas moléculas orgânicas. Um exemplo interessante desse tipo de meteorito é o Murchison.

O Meteorito Murchison (Figura 2) caiu na Austrália em 1969 e sua queda foi seguida por uma série de análises de composição química. Trata-se de um condrito carbonáceo que contém cerca de 2% de carbono, uma parte sob a forma de carbonatos inorgânicos e a outra de compostos orgânicos, como aminoácidos. Extrações ácido-base dos condritos mostraram a formação de coacervados – aglomerados de moléculas protéicas envolvidas por água e que são de suma importância para a química prebiótica. Hidrocarbonetos de C-15 a C-30, Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos, cetonas, heterociclos com nitrogênio e enxofre – além das nucleobases adenina, guanina, uracila, xantina e hipoxantina – também foram encontrados.

Mais de 70 aminoácidos foram detectados no meteorito Murchison, com abundâncias totais entre 15 e 60 ppm. Uma das descobertas mais importantes neste campo foi a detecção de excesso enantiomérico dentre os aminoácidos no meteorito. Análises por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas mostraram excesso do L-enantiômero de 2 diastereoisômeros do ácido 2-amino 2,3-dimetil pentanóico e da isovalina. Um outro estudo também mostrou um excesso enantiomérico de 33% da L-alanina, um aminoácido utilizado por todos os seres vivos.

Para a validação de que todo esse material presente no meteorito não veio de contaminação por microrganismos na Terra, foram feitas análises isotópicas. As mesmas mostraram que não houve contaminação. Estas pesquisas apontam que moléculas orgânicas com excesso enantiomérico foram trazidas para a Terra primordial, especulando que pode haver uma correlação entre este fato e a homoquiralidade de moléculas presentes em todos os seres vivos.

Referências:
[1] Cronin, J. R. e colaboradores. Enantiomeric Excesses in Meteoritic Amino Acids. Science, 275, 951 (1997).
[2] Botta, O. & Bada, J. L. Extraterrestrial Organic Compounds in Meteorites. Surveys in Geophysics, 23(5), 411 (2002).

Vento Solar



O Vento Solar corresponde à emissão de partículas oriundas da coroa solar.

Ainda não é conhecido com exatidão o mecanismo pelo qual se forma o Vento Solar. Até o momento, sabe-se que o mesmo é constituído por um plasma composto de elétrons, prótons e sub-partículas como neutrinos. Esse plasma é composto por partículas carregadas de átomos ionizados com maior peso e que sofrem uma aceleração provocada pelas reações termonucleares do Sol, sendo então disparado em todas as direções com altas velocidades, atingindo aproximadamente 400 Km/s. Quando perto da Terra, as partículas podem chegar até 800 Km/s e possuir densidades em torno de 10 partículas por centímetro cúbico.

O Vento Solar está sujeito a variações que ocorrem na coroa solar, causadas pela própria rotação do Sol e por suas atividades magnéticas. O fenômeno torna-se ainda mais variável e instável por receber influência de gases ao redor do Sol e de planetas próximos ao mesmo. As explosões que ocorrem na superfície do Sol servem também para aumentar a emanação de radiação e a densidade de partículas carregadas, gerando tempestades magnéticas responsáveis pela deformação da magnetosfera e produção de fenômenos como as auroras polares.

Tais estudos são ainda muito recentes, mas crescem rapidamente em qualidade. As primeiras observações da magnetosfera terrestre aconteceram entre março de 2000 e dezembro de 2005, através do satélite Imager for Magnetopause to Aurora Global Exploration – IMAGE.



A evolução dos estudos já permitiu a identificação de alguns efeitos causados pelo Vento Solar. As caudas dos cometas possuem a orientação definida exatamente em decorrência do Vento Solar. Outro efeito registrado é a alteração nos campos magnéticos planetários, assim como a alteração na ionização da alta atmosfera terrestre, interferindo em seu comportamento. Além disso, o Vento Solar também interfere na propagação das ondas de rádio, tem efeito no rastro de vôo de veículos espaciais e pode influenciar diretamente no clima da Terra quando as erupções solares são muito violentas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Sumário" Parque Do Sabiá

1. Trilha da lagoa....
2. Aspectos histórico-sociais do Parque do Sabiá.. ..
1. Histórico....
2. Objetivo de sua criação....
3. Importância do Parque para Uberlândia....
4. Legislação Ambiental....

1. Solo....
2. Clima....
3. Aspectos morfo-climáticos ....
3. Vegetação....
4. Hidrografia....
4. Conclusão. ....



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1. Trilha da lagoa.

Na primeira lagoa, havia seis patos e várias árvores em seu entorno. Ela estava cheia de paus na sua
beirada, o que pode significar que não está sendo tão bem preservada.
Havia um pássaro de bico longo e canelas curtas e finas do lado de fora da lagoa.
O solo estava compactado pela seca. Havia apenas grama para protegê-lo. Na trilha, não havia vegetação
pelo alto fluxo de movimentação de pessoas. Assim, nada lá florescerá. Apenas se esse solo for corrigido.
Sua água é corrente. Em sua volta, havia vegetação do cerrado, como também de outros climas, já que o
Parque sofreu ações antrópicas.
A vegetação é esparsa e o terreno, inclinado. A soma destes fatores levará à alteração do PH da água pelo
solo ser básico.
Na segunda lagoa, a terra estava compactada por ter sofrido laterização. Além disso, era ácida pelo alto teor
de alumínio, que aumenta cada vez mais pela fissão nuclear do Sol.
A quantidade de formigueiros nessa área era grande. Isto demonstra que havia um desequilíbrio ecológico,
já que um fator desequilibrante leva a outro, e assim por diante.

Na terceira parada, houve uma curiosidade: enquanto o lago da esquerda continha PH neutro, o da direita era ácido. Isto se dá pelo fato de este estar sofrendo o processo de oxidação. Neste local, a vegetação era muito escassa, o que provocava fortes correntes de ar.

Quarta parada – outro fato curioso: a paisagem era perfeita, com o cerrado circundando toda a lagoa, com um clima mais ameno e fresco, porém, apesar de toda esta perfeição, o PH da água era ácido. O motivo deve ser a alta concentração de folhas na sua superfície.

2.Aspectos histórico-sociais do Parque do Sabiá.


1. Histórico.

O Parque do Sabiá é uma das grandes realizações da atual administração do prefeito Virgílio Galassi, mas é, acima de tudo, uma obra artesanal de um grande idealista e humanista que se chama Cícero Dinis. O homem que há 22 anos vem se dedicando a comandar grandes realizações em Uberlândia e para Uberlândia, sem interesses e até com prejuízos pessoais do ponto de vista material, mas com rara grandeza de alma, ao querer dar de si para a sua terra e para a sua gente. Ele comandou a implantação de toda a infra-estrutura do Distrito Industrial, depois do Campus Umuarama e, então, do Parque do Sabiá.

O complexo Parque do Sabiá começou a ser construído em 07/07/1977 e foi inaugurado 07/11/1982. Possui uma área de 1.850.000 m², que abrange um bosque de 350.000 m² de área verde, um conjunto hidrográfico composto por três nascentes que abastecem sete represas e originam um grande lago e sete outros menores; uma praia artificial com 300 m de extensão; um zoológico com animais em cativeiro de dezenas de espécies; uma estação de piscicultura com vários tanques, que servem para estocagem de matrizes, reprodução de peixes, estocagem de pós-larvas e alevinagem; um pavilhão de 1.080 m² de área construída, que comporta 36 aquários e 36 espécies diferentes de peixes, com valor econômico e ornamental; uma pista de cooper de 5.100 m de extensão; duas piscinas de água corrente; vários campos de futebol; cinco quadras poliesportivas; uma quadra de areia; um campo socity de grama; um completo parque infantil com mais de 100 brinquedos; conjuntos sanitários; Vestiários esportivos; lanchonetes e vários recantos contemplativos, entre outras instalações.
No dia da inauguração, os moradores praticamente arrancaram todas as mudas plantadas.


2. Objetivo de sua criação.

A criação do Parque do Sabiá tem por finalidade proteger a natureza, conciliando a preservação da flora, da fauna , do solo, da água, outros recursos e belezas cênicas naturais ou não, direcionando sua utilização para objetivos científicos, culturais, recreativos e esportivos. Além disso, proporcionar ao cidadão menos favorecido um local para a prática desportiva e outras atividades como forma de lazer.

3. Importância do Parque para Uberlândia.

O complexo Parque do Sabiá possui sete campos de futebol com medidas variadas, identificados de A a G. Esses campos são utilizados durante a semana para atividades das escolinhas da Futel e aos sábados e domingos para disputas de campeonatos diversos e são cedidos também para "rachas" da comunidade organizada.

Dentro do Parque do Sabiá está localizado também o Sabiazinho, um campo com excelente gramado e medidas oficiais, utilizado para jogos do campeonato amador e eventos de maior proporção, como decisões de outros campeonatos e treinos do Uberlândia Esporte Clube.
Um local próprio para jogos de cartas. Chamado de "Recanto do Truqueiro", o galpão tem servido também
para outras atividades.

A Estação de Meteorologia realiza estudos sobre as variações climáticas no município, registra dados sobre temperaturas máxima e mínima, pluviosidade , umidade relativa do ar e direção e velocidade do vento. Os dados são repassa

O complexo Parque do Sabiá ganhou um Centro de Educação Ambiental, que tem como principal objetivo divulgar a importância da preservação do meio ambiente. A "Casa Ambiental" fica aberta das 7 às 17 horas e oferece às escolas e freqüentadores do Parque palestras, vídeos, cursos e apresentações teatrais , além do desenvolvimento de trabalhos que conscientizem as pessoas sobre problemas existentes no Parque e maus-tratos aos animais.

A Futel mantém a mais bem estruturada estação de piscicultura da região, desenvolvendo um trabalho de produção de alevinos. Dentro do plantel de reprodução existe uma infinidade de espécies e a produção de alevinos da estação de piscicultura do Parque Sabiá é utilizada para povoar os rios da região. Os peixes recebem cuidados especiais. A temperatura da água tem que ser adequadra à condição da espécie.


O Parque Sabiá é um dos mais importantes pontos de lazer do município. Construído em 1978 pela Prefeitura de Uberlândia, as formações vegetais servem de sustentação para animais, insetos, mamíferos, e principalmente aves. A diversidade é tão extensa, que são encontradas mais de 300 espécies de árvores nativas, algumas centenárias como Copaíba, Jatobá e Araticum. A característica do cerrado mineiro é preservada com árvores Jacarandá, Pequi, Sucupira e Caviúna. A Futel, responsável pela administração do Parque, desenvolve várias ações de controle ambiental para garantir a preservação da reserva verde. Os biólogos do Parque não deixam a mata sofrer com a degradação. É comum o visitante destruir alguma variedade. Neste caso é feito um constante serviço de reflorestamento. Normalmente as mudas plantadas obedecem às características da mata.

A parte hidrográfica é outro aspecto importante no Parque Sabiá. Nele existem três nascentes. Elas são preservadas na sua totalidade, a vegetação natural que as protege é mantida com muita seriedade. As nascentes são as responsáveis pelo abastecimento das sete represas existentes no Parque. Em uma das represas a Futel construiu uma praia artificial. Esta área é livre para o banhista que freqüentam o local. Ainda aproveitando a alta qualidade das nascentes, as duas piscinas do Parque são abastecidas com água limpa e corrente. Para os freqüentadores das piscinas a Futel mantém professores especializados para ensinar a natação. As aulas são gratuitas.

4. Tipos de pessoas que o freqüentam.

O Parque do Sabiá tem ainda dois campos socity, sendo um gramado e um de areia, que são utilizados pela
comunidade, principalmente aos sábados, domingos e feriados.

No Parque do Sabiá, criança é sinônimo de lazer. O Parque Infantil é todo destinado às crianças. Para tanto, o local foi denominado de "O Mundo da Criança", proporcionando diariamente momentos de lazer com vários brinquedos e até um trenzinho, que garante o transporte para que elas conheçam as belezas do Parque.

Com extensão de 5.100 metros, a pista asfaltada praticamente circula todo o complexo. Existem ainda as opções com trilhas de terra e calçadas no meio da mata. Quem faz caminhada no Parque do Sabiá tem o privilégio não só de fazer o cooper num local de ar puro, mas também de apreciar a beleza do verde, da represa, enfim, de todo o local.

No Parque do Sabiá está localizado um grande lago artificial, além de vários outros em tamanhos menores. À margem da represa existe uma prainha, com alambrado de proteção, que, nos finais de semana, fica superlotada por crianças e adultos se divertindo. Na represa pratica-se também o esporte náutico. Além deste lago, existem outros em tamanhos menores.

Uma piscina de 50m e outra de 25 metros fazem parte também do complexo. De terça a sexta elas são utilizadas nos dois períodos para as aulas da escolinha de natação da Futel, que reúne crianças, adolescentes e adultos. Aos sábados e domingos as piscinas são utilizadas pela comunidade, que busca no Parque um completo dia de lazer.

Um aspecto importante do setor da piscicultura é que alunos das escolas municipais, estaduais, particulares e até da UFU utilizam a estação para realizarem pesquisas e trabalhos escolares relativos a produção de peixes.
Foi construída nas imediações da represa uma academia popular para atender freqüentadores do Parque.
Vários equipamentos foram montados para diversificar a atividade física dos usuários.
A utilização do Trenzinho do Parque precisa ser agendada. Durante a semana normalmente são atendidas
as escolas públicas e aos sábados, domingos e feriados fica a disposição dos freqüentadores do Parque.

A Futel adquiriu nove pedalinhos que podem ser utilizados gratuitamente pela população aos sábados e domingos. Cada pedalinho comporta duas pessoas e o uso do colete é obrigatório. Existe ainda uma canoa motorizada que acompanha quem passeia no lago, para prestar socorro a quem precisa.
Quem visitar o Parque vai ter noções de trânsito. No local há uma miniatura de vias públicas, com
semáforos e placas de sinalização, ideal para orientar principalmente as crianças.


5. Legislação Ambiental.

O zoológico do Parque Sabiá conta com uma estrutura adequada para manter em seu interior diversas espécies de animais. Vale ressaltar que para a manutenção de um zoológico é necessário receber autorização do Ibama -Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. É o Ibama quem cuida da fiscalização e das condições oferecidas à criação de animais. O zoológico do Parque do Sabiá obedece à legislação e zela pelo bom estado de preservação dos animais. Todos os animais são mantidos em recintos apropriados, dando a cada espécie condições adequadas de sobrevivência. Quem visita o Parque Sabiá pode admirar a beleza de várias especiais. Para garantir a boa condição dos animais a Futel mantém dentro do Parque uma equipe de veterinários e biólogos com atenção voltada para os mesmos.

De acordo com o Regulamento do Parque, este fica sujeito ao regime especial de proteção previsto no Código Florestal, bem como suas florestas e demais formas de vegetação contíguas; é proibida qualquer forma de exploração de seus recursos naturais, renováveis ou não; é vedada a supressão parcial ou total da área do Parque; é proibido o corte de árvores; alerta-se aos fumantes sobre o perigo de incêndio; o serviço regular de limpeza e manutenção contará com apoio das Secretarias Municipais de Serviços Urbanos e de Habitação e Meio Ambiente; os afluentes das redes de esgoto e outros, somente poderão ser lançados em águas circunvizinhas do Parque quando não ocasionarem qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possam trazer prejuízos à fauna, flora e demais recursos naturais.
Além disso, ainda de acordo com o Regulamento do Parque, no artigo 11, é proibido:
i. retirar ou danificar qualquer material vegetal, animal ou mineral;
ii. entrar com armas de fogo ou branca, bem como instrumentos próprios para caça ou
pesca, exploração florestal e outros que possam produzir danos à flora e à fauna;
iii. entrar com animais domésticos;
iv. perseguir, apanhar, utilizar ou matar quaisquer dos animais, em qualquer fase de
desenvolvimento, bem como catar ovos, danificar ninhos, recintos, abrigos e

criadouros naturais;
v. pescar e caçar fora do período permitido e em desacordo com as regras internas;
vi. fazer fogo de qualquer modo, exceto nos locais destinados às churrasqueiras;
vii. fabricar, vender ou soltar balões que possam provocar incêndios;
viii. soltar fogos de artifícios;
ix. afixar placas de propaganda , sem prévia autorização da Administração do Parque;
x. danificar ou queimar a vegetação;
xi. arrancar plântulas;

xii. drenar as nascentes;
xiii. desmatar o Parque;
xiv. retirar as folhas que caem no solo;
xv. agredir ou alimentar os animais em cativeiro ou em vida livre;
xvi. bater nas telas de proteção ou emitir ruidos que pertubem os animais.

a. Faixas de preservação permanente junto aos rios, aos lagos e às nascentes segundo o Código Florestal e as resoluções 302 e 303/2003 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
Largura do curso d’água.
Largura mínima da faixa de preservação.
Menos de 10 metros
30 metros
De 10 a 50 metros.
50 metros
De 50 a 200 metros.
100 metros
De 200 ao 600 metros.
200 metros
De mais de 600 metros.
500 metros
Lago ou reservatório urbano.
30 metros ao redor do espelho
Lago ou reservatório rural < 20 Ha. 50 metros ao redor do espelho Lago ou reservatório rural > 20 Ha.
100 metros ao redor do espelho
Represa hidrelétrica
100 metros ao redor do espelho
Nascente ou olho d’água
Raio de 50 metros
Foi nítido o desrespeito das normas acima no Parque do Sabiá. À margem das lagoas, não havia nem aos menos 10 metros de vegetação. Isso pode levar ao assoreamento destas lagoas, o que pode alterar o ph da mesma, interferindo em qualquer tipo de vida que existir dentro ou fora delas.


3. Aspectos morfo-climáticos.

1. Solo.

Os solos são a base da maior parte dos ecossistemas terrestre. Sua influência faz-se sentir até mesmo nos mares pelo transporte de nutrientes e sedimentos através dos rios, e nas cidades onde influencia a qualidade da água.
a.Latossolos. São os solos mais comuns na região do cerrado. Cobrem 46% da área.
i. Cambissolos. É um tipo de solo com menor profundidade ( de 0,5 a 1,5m), ainda
em processo de desenvolvimento e com material de origem na massa do solo.
ii. Neossolos litólicos. São menos profundos que os cambissolos.
iii.Latossolo vermelho não-férrico. São latossolos cuja cor é igual ou mais vermelha

que 2,5 YR na notação de Munsell. O teor de óxido de ferro (hematita) extraído pelo ataque sulfúrico é menor que 18%. Estes solos ocupam 19% da área do cerrado. Embora exista latossolos vermelhos eutróficos, a maioria são distróficos. Eles, no entanto, respondem bem à adubação. Isso, somado à facilidade com que são mecanizados, faz deste solo os melhores solos do cerrado.

iv. Latossolo vermelho férrico. São latossolos cuja cor é igual ou mais vermelha que 2,5 YR na notação de Munsell. Estes solos ocupam 4% da área do cerrado. Têm susceptibilidade magnética. O teor de óxido de ferro extraído é maior que 18%
2. Clima.

O clima predominante na região do cerrado é do tipo tropical de monções. A precipitação média na região é abundante (1500 mm ano-1). Existe, porém, um período com pouca ou nenhuma chuva, com déficit hídrico acentuado, que vai de abril a setembro. A temperatura média na região é de 23ºC, variando menos, de 5ºC, entre o mês mais frio e o mais quente.
3. Vegetação.

A região do cerrado retira seu nome do tipo de vegetação nela predominante. O nome “cerrado” define um tipo de vegetação com as seguintes características: árvores de baixo a médio porte de tronco tortuoso, com casca espessa e folhas coriáceas, mais ou menos distantes umas das outras, circundadas por gramíneas. O cerrado, contudo, não é um grupo fisionômico homogêneo. Em função da densidade da vegetação, é dividido em: campo limpo, campo sujo, campo cerrado, cerrado (típico) e cerradão. Em Uberlândia, há os tipos: cerrado típico e cerradão.
4. Hidrografia.
O rio Uberabinha, afluente da bacia do rio Paraguai, é de grande importância para a cidade, constituindo-se
em conjuntos com os seus afluentes o manancial utilizado para o abastecimento de água para a população.


4. Conclusão.

O Parque do Sabiá visa, conforme a definição de seu idealizador e realizador Cícero Dinis, oferecer lazer a 85% da população de Uberlândia. Trata-se da esmagadora maioria de gente que não tem acesso aos clubes sociais da cidade.

O Parque do Sabiá é um local sem precedentes. É um pouco de tudo que se conhece destinado a oferecer lazer à pessoa humana. É um pouco (ou muito) de horto florestal. É um local bucólico, que tem mata natural. É um mini-zoológico, que trata dos animais silvestres com respeito e dignidade. É uma grande praça de variados esportes, que vão do futebol (o mais popular) à bocha (de elite). É um local perfeito de recreio para crianças, jovens, pessoas de meia idade e velhos. Tem locais de destinação específica, inclusive para as criancinhas e para os idosos.

Por outro lado, também notamos claramente a sua parte não tão perfeita ao trilhar a Trilha da Lagoa. A maioria das lagoas estava suscetível ao assoreamento pelo fato de não haver a quantidade e a extensão de vegetação necessária circundando as mesmas. O excesso de formigueiros em uma das paradas também mostra outro desequilíbrio ecológico.

O cerrado é de clima tropical de monções, com solo e vegetação específicos. No entanto, observamos espécies vegetais de outros climas, o que significa que o Parque não possui uma vegetação inteiramente natural por ter sofrido ações antrópicas.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Geografia da Saúde

Geografia da saúde é a denominação dada a uma especialização da geografia que procura englobar conceitos de manutenção de saúde comum e de geografia. Em outras palavras, é a matéria da geografia posta a serviço da análise da distribuição de agravos à saúde, do aprimoramento das técnicas de seu respectivo sistema, tornando-se útil no rastreamento, mapeamento e racionalização de determinadas doenças, estudando seus respectivos desenvolvimentos, bem como a caracterização das condições típicas de ocorrência de determinado mal, entre outros fatores que irão combinar as duas matérias.

Através do tempo tal ramificação da matéria apresentou maior ou menor interesse dependendo do aprimoramento de determinados conceitos e paradigmas teóricos a respeito da saúde, incrementados ora por meio do campo das ciências exatas e ora na área da pesquisa pela saúde, prestando atenção para conceitos relacionados à variabilidade das doenças de região para região e os conceitos norteadores das pesquisas científicas em dado momento da história.

Atualmente a área da geografia da saúde apresenta aspectos difusos e abrangentes, ganhando novamente um campo fértil para atuação, desenvolvimento de estudos e pesquisas aos profissionais dedicados à matéria, devido às novas questões impostas pela realidade globalizada, o intercâmbio cada vez mais frequente de elementos vivos entre diferentes áreas, o problema do ressurgimento de velhas-novas epidemias, como por exemplo, a febre-amarela, erradicada no Brasil início do século XX, e que experimentou um avassalador ressurgimento no final do mesmo século, entre outras questões igualmente desafiadoras.

Enfim, a matéria liga dois conceitos que esta reconhece como fundamentais no estudo da geografia da saúde, ou seja, a preservação do meio ambiente e a saúde, que é definida pelo Ministério da Saúde como o conjunto de os fatores naturais que proporcionam o conhecimento e identificação de mudança nos fatores determinantes à manutenção da vida humana na Terra. Assim, faz-se necessária uma constante vigilância ambiental à saúde pois hoje é de consenso geral que a deterioração de fatores ambientais irão influenciar negativamente à qualidade desta. Exemplo disso são as doenças que se desenvolvem exclusivamente em clima temperado, outras em clima tropical, caso célebre da malária. Nos centros urbanos temos predominância de doenças infecciosas transmitidas entre os seres humanos, enquanto que no campo, predominam os agentes parasitários como vetores das doenças típicas daquele meio.

Desse modo, a Geografia da Saúde concentrará seus esforços na correção de condições ambientais deterioradas bem como no melhor conhecimento das especificidades de cada região, buscando extrair modelos de qualidade de vida, promovendo o mencionado conceito de saúde, bem como a prevenção de doenças.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Curso Técnico em Meio Ambiente: alunos Curso Tecnico Meio Ambiente

Curso Técnico em Meio Ambiente: alunos Curso Tecnico Meio Ambiente

O que é DST?

Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes.
Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos.
Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorréia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.

Doença sexualmente transmissível (ou DST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e travar a sua disseminação.

Os contactos sexuais podem transmitir doenças infecciosas provocadas por vírus, bactérias, fungos, além de parasitas. Tais enfermidades podem revelar-se muito ou pouco perigosas e manifestar-se com os mais variados sintomas. Mas mais importante, podem espalhar-se por todo o corpo rapidamente se não tomadas as precauções necessárias.
Algumas dessas doenças podem causar infertilidade, infecções neonatais, malformações do feto ou cancro no colo do útero.



Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.


Algumas pesquisas afirmam que o número de pessoas monogâmicas e não-fiéis com certas IST (como a AIDS) tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.

sábado, 9 de abril de 2011

Causadores da Poluição do Ar

Os principais agentes causadores da poluição do ar, gases e outros elementos químicos, fontes poluidoras

Poluição gerada por um indústria

Introdução

Existem na atmosfera vários agentes poluentes. Eles são produzidos, principalmente, por automóveis, motocicletas, aviões, fábricas, queimadas, centrais termoelétricas, geradores movidos a combustíveis fósseis, vulcões e etc. A presença dos elementos que seguem abaixo, depende muito da localização, uso do solo e atividades que são realizadas na área. Portanto, dificilmente encontraremos todos os elementos numa mesma cidade ou área específica. Regiões com grande tráfego de veículos, por exemplo, apresentam o ar com forte presença de monóxido de carbono.

Principais causadores da Poluição do Ar

- Dióxido de Enxofre: gás tóxico, incolor e denso. Produzido, principalmente por vulcões, e em alguns processos industriais.

- Dióxido de Azoto: gás tóxico com cheiro forte e irritante. Produzido, principalmente, em veículos como motores a explosão e também na queima de querosene.

- Monóxido de Carbono: produzido na queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel) e também na combustão de madeira, carvão mineral e gás natural.

- Compostos orgânicos voláteis (metano, xileno, benzeno, butano e propano)

- Partículas sólidas finas (pólen, fuligem, poeira, fumaça e partículas do solo)

- Poluentes tóxicos (amianto, dioxinas, tolueno, cromo, cádmio)

- Ozônio

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gases

Definição

Os gases são substâncias fluídas que estão presentes em grande quantidade na natureza.

O ar atmosférico é composto por vários gases, tais como: nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e outros gases (1%).

Os gases possuem a propriedade de expansão (aumento de volume) e contração (diminuição de volume). Estas mudanças ocorrem de acordo com a mudança de temperatura, pressão, etc. Possuem também a capacidade de passar para o estado líquido, ocupando desta forma menos espaço.

Os gases são importantes para os seres humanos, pois são aplicados em diversas atividades, tais como: uso doméstico (gás de cozinha), hospitais, meios de transporte, medicina e indústria.

Por outro lado, existem os gases poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis. Estes gases (dióxido de carbono, gás metano, perfluorcarbonetos, óxido nitroso e hidrofluorcarbonetos) prejudicam o meio ambiente, colaborando para o processo de aquecimento global.

Combustíveis

Introdução

Os combustíveis são materiais capazes de liberar energia quando ocorre uma mudança em suas estruturas químicas. Possuem energia acumulada e podem queimar com certa facilidade. São usados, principalmente, para gerar energia e movimentar automóveis, aviões, máquinas industriais, etc. Alguns combustíveis são utilizados também para gerar energia elétrica.

Os combustíveis fósseis

São muito utilizados na atualidade. Podemos citar como exemplos: gasolina, querosene, diesel, gás natural e carvão mineral. Exceto o gás natural, os outros combustíveis fósseis costumam gerar altas quantidades de poluentes que prejudicam a qualidade do ar e contribuem para o fenômeno do efeito estufa.

Hidrogênio

As células de hidrogênio vem sendo testadas como combustível, principalmente, pela indústria automobilística. Em grande quantidade na atmosfera, pode se tornar uma excelente opção, pois sua queima não gera gases poluentes.

Álcool (Etanol)

Utilizado como combustível nos automóveis brasileiros há mais de 20 anos, o álcool é pouco poluente e sua fonte de energia (cana-de-açúcar) é renovável. Alguns países já estão adicionando o etanol à gasolina como forma de diminuir a emissão de poluentes e o efeito estufa. É uma medida importante para combater o processo de aquecimento global, que vem ocorrendo nas últimas décadas.

Ilha de Calor

Definição

Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas.

Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas.

Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de poluição atmosférica, que favorece a elevação da temperatura.
A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global.

Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:

- Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes.
- Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.

Exemplos de cidades que são ilhas de calor:

- São Paulo (Brasil)
- Rio de Janeiro (Brasil)
- Nova Iorque (Estados Unidos da América)
- Cidade do México (México)
- Pequim (China)
- Nova Deli (Índia)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mudanças Climáticas

Introdução

As mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral do planeta Terra. Estas alterações são verificadas através de registros científicos nos valores médios ou desvios da média, apurados durante o passar dos anos.

Fatores geradores

As mudanças climáticas são produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.

As mudanças climáticas são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos. Neste último caso, as mudanças climáticas têm sido provocadas a partir da Revolução Industrial (século XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluição do ar.

Consequências

Atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas discussões e pesquisas científicas. Os climatologistas verificaram que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Livros sobre o Efeito Estufa

A Fraude do Efeito Estufa - Aquecimento Global, Mudança Climática: Os Fatos
Autor: Bluchel, Kurt G.
Editora: Publishing House Lobmaier

O Efeito Estufa - Coleção S.O.S Planeta Terra
Autor: Bright, M.
Editora: Melhoramentos

Efeito Estufa - Por que a Terra Morre de Calor - Coleção Repórter Especial
Autor: Cardoso, Fátima
Editora: Mostarda

Emissão de Gases de Efeito Estufa
Autor: Agropecuária
Editora: Agropecuária

O Efeito Estufa - Coleção a Patrulha Verde
Autor: Disney, Walt
Editora: Edelbra
* livro infantojuvenil

Efeito Estufa
Autor: Cardoso, Fátima
Editora: Terceiro Nome

O Efeito Esfufa
Autor: Pearce, Fred
Editora: Edições 70

Queimadas na Amazônia e Efeito Estufa
Autor: KIRCHHOFF, VOLKER W. J. H.
Editora: Contexto

Emissão de Gases de Efeito Estufa no Brasil

Tabela de emissões de gases do Efeito Estufa no Brasil (ano de 1994)

Tabela extraída do site do Ministério do Meio Ambiente em 02/10/2009

Observações:

1 - GWP= Potencial de Aquecimento Global

2 - Foram levados em consideração apenas a família de gases poluentes do Efeito Estufa definidos no Protocolo de Kioto.

3 - Gg (unidade de medida Gigagrama). 1 Gg equivale a 10³ toneladas do gás poluente.

domingo, 3 de abril de 2011

Unesp vai desenvolver “plástico de fibra de frutas”


Uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, a Unesp, está trabalhando em um projeto que pode revolucionar a produção de componentes plásticos para carros. Você pode achar que é ficção científica transformar bananas e abacaxis em um material resistente o suficiente para ser parte de um automóvel, mas é justamente disso que trata a iniciativa.

Quem explica é Alcides Leão, um dos cientistas envolvidos. Ele conta que é possível extrair fibras vegetais, de casacas de frutas comuns como banana e abacaxi, e trabalhar quimicamente para criar um plástico super-forte. “As propriedades deste plástico são incríveis. São muito leves, mais fortes: 30% mais leves e de três a quatro vezes mais fortes do que o plástico comum”.

Além disso, há uma vantagem ambiental. Enquanto a maioria dos compostos plásticos atuais são feitos de petróleo, não-renovável, o plástico de cascas de frutas é feito de uma fonte que não tira nada do meio ambiente.

Uma guerra nuclear poderia frear o aquecimento global ??


O que aconteceria com o nosso planeta se 100 bombas atômicas, como as jogadas sobre Hiroshima, com o poder de 15 mil toneladas de TNT, fossem lançadas numa guerra entre dois países em desenvolvimento como a Índia e o Paquistão? O cenário é o mais severo possível e curioso: ele poderia desacelerar o aquecimento global. Um modelo de computador feito pela NASA revelou que os incêndios resultantes dos ataques mandariam cinco milhões de toneladas de carbono negro na troposfera, a porção mais baixa da atmosfera terrestre.

A fuligem iria absorver o calor solar e subir como um balão de ar quente, chegando a alturas das quais não conseguiria voltar para o chão. Com este “escudo” sombrio feito de carbono, a temperatura da Terra iria esfriar. “O efeito iria levar a uma mudança climática sempre precedente”, disse o cientista, Luke Oman, da NASA. Segundo ele, o modelo mostra que, depois de dois ou três anos depois da guerra, a temperatura do planeta iria cair em média 1,25°C. Nos trópicos, na Europa, na Ásia e no Alaska, a mudança poderia chegar a 4°C.

Mas é claro que, além das mortes causadas pela guerra, a mudança climática não iria ser boa. “Nossos resultados sugerem que a agricultura seria severamente afetada, principalmente onde há neve”, afirmou Oman. Ele disse que os estragos nas plantações e a fome que iria se instalar é comparável àquela que seguiu a erupção vulcânica em Mount Tambora, na Indonésia, em 1815.

Para dificultar ainda mais o cenário, a quantidade de chuvas também poderia cair 10% em até quatro anos, a camada de ozônio iria ficar mais fina, resultando em maior incidência de raios ultravioleta. Mas o que bota medo mesmo é saber que 100 bombas de Hiroshima são apenas 0,03% do arsenal atômico atual em todo o mundo.

Humanidade já influencia mudanças climáticas há 8 mil anos

Se você culpa a Revolução Industrial (nascida na Inglaterra em 1750 e desenvolvida em sua forma moderna cem anos depois), com suas consequências nos séculos seguintes, por todos os males causados ao meio ambiente, talvez seja hora de rever esse conceito. Uma pesquisa publicada no último dia 25 sugere que o ser humano prejudica a natureza há mais de 8 mil anos.

O estudo foi feito por uma instituição científica em Lausanne, na Suíça. Eles partiram do princípio que a humanidade tem o hábito de limpar terrenos e arrancar árvores desde a Pré-História (calculada, neste caso, como tendo começado seis mil anos antes de Cristo). Um cálculo simples foi baseado no fato de que toda árvore arrancada deixou de absorver uma quantidade de Carbono. Assim, cada árvore retirada foi computada como Carbono a mais que o homem lança na atmosfera.
O resultado obtido é que foram liberados 350 bilhões de toneladas de toneladas de Carbono até 1850, quase somente pelo desmatamento vegetal. De lá para cá, “apenas” 440 bilhões de toneladas foram adicionadas. Isso significa a quantidade de carbono liberada em oito mil anos de desmatamento representa 80% do que nos últimos 150 anos de queima de combustíveis fósseis e outras agressões à limpeza do ar.

O líder da pesquisa, Jed Kaplan, afirma que isso serve para “combater a ideia de que o planeta Terra era virgem e intocado até a Revolução Industrial”. Ele cita que no começo das civilizações organizadas, que dependiam das cheias de rios (no chamado crescente fértil), já existia o hábito de limpar terrenos de sua cobertura vegetal original.

O grande catalisador das emissões de Carbono, antes de 1850, aconteceu com o aumento populacional da Terra. Proporcionalmente, mais áreas tiveram que ser desmatadas com o passar dos séculos, até que as técnicas modernas de agricultura (como irrigação mais eficiente, fertilizantes, etc.) revertessem esse quadro. Como resultado dessa pesquisa, os pesquisadroes produziram um vídeo onde se pode ver quanto a Terra foi desmatada desde o início da ocupação humana. O cálculo de 350 bilhões de toneladas de Carbono é proveniente das estimativas deste vídeo.

União Europeia faz cerco aos carros movidos à gasolina


A União Europeia vai utilizar o preço ascendente do combustível em seus países membros como incentivo para reduzir a emissão de CO2. O plano é tentar que as cidades reduzam gradualmente o número de carros movidos a gasolina.

A Comissão Europeia (C.E.) revelou seu plano de transporte e ele tem metas ambiciosas a alcançar até 2050. O foco principal é encorajar mais investimentos em infraestrutura para mudar a maneira como as pessoas e as cargas são locomovidas entre cidades, criar empregos e alavancar a competição nas economias. A intenção é mirar na comutação entre cidades e viagens longas.

A C.E. quer que as cidades diminua o trânsito de carros movidos a combustíveis fósseis em viagens de longa distância. Outra meta é transferir 50% do transporte de pessoas e cargas das rodovias para meios marítimos ou sobre trilhos, quando a distância for maior que 300 km. O plano de transporte também quer que as companhias aéreas aumentem em 40% o uso de combustíveis de baixo carbono. Além disso, faz parte das expectativas a redução das emissões de carbono das embarcações em 40% até 2050.

De acordo com a Comissão Europeia, cumprir este plano permitirá à União Europeia acabar com 60% das emissões de gases de efeito estufa em todos os meios de transporte até o tempo estipulado. Mas, para que funcione, serão necessárias melhorias na infraestrutura para permitir a integração entre rodovias, trilhos, transporte marítimo e aéreo. A UE estima que esta otimização pode ser cumprida até 2020 e incluiria conexões para passageiros e informações para transporte de carga, administração e sistemas de pagamento.

Um exemplo disso é que os aeroportos teriam acesso por trem, então, o passageiro que chegasse de avião poderia terminar seu trajeto sobre trilhos; ou ainda, a carga que chegasse pelos portos poderia terminar chegar ao mercado por trem.
Além de emitir menos carbono, imagina o que isso vai fazer pelo trânsito das cidades.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Poluição do ar


Geração da poluição

A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil


Problemas gerados pela poluição

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.
O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Soluções e desafios

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

Poluição Ambiental

Poluição: um grave problema para o meio ambiente
O FUTURO VEM AI!!!

Definição

Podemos definir poluição ambiental como a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos materiais, elementos químicos, entre outros.

A poluição ambiental prejudica o funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias espécies animais e vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e saúde.

Os principais poluentes ambientais são: chumbo, mercúrio, benzeno, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás carbônico.