alunos Curso Tecnico Meio Ambiente

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Parque da Serra da Canastra

A região ecoturística da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e abrange 6 municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e que tem a portaria principal a 8 km de São Roque de Minas. Dentro do Parque Nacional estão alguns dos mais belos cartões postais do Brasil, como a cachoeira Casca D'Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do "velho Chico".
A região é o berço de muitos rios que ajudam a formar as bacias do São Francisco e do Paraná. Rios de uma infância ruidosa, cheia de corredeiras e cachoeiras que passam dos 200 metros de altura.
A paisagem se alterna entre campos rupestres cheios de delicadas flores, cerrado típico e matas de galerias com exuberante vegetação atlântica. É nesse ambiente que vivem protegidas espécies de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o tatu-canastra e o pato mergulhão. (Mergus octosetaceus)





voçoroca

A voçoroca ou boçoroca é uma ferida aberta num terreno, seja ele horizontal ou não; ou um talude de um morro.
Vamos entender, primeiro, como ela aparece para, depois, mostrar as conseqüências por ela existir.
Basicamente, há duas formas de se começar uma voçoroca; a primeira é pelo corte de um talude (a parte lateral de um morro) para a construção de uma estrada ou utilização de espaço, ou para se aproveitar o material em aterros (chamados empréstimos) em outros locais, ou ainda para possibilitar uma mineração.
Evidente é que, o corte de um terreno carrega consigo toda a vegetação e a terra fértil nele existente. Supondo que não se faça uma recuperação rápida na parte cortada, ela ficará exposta ao impacto direto da chuva e, também, às correntezas das chuvas passando por cima dela. Começa, então, a acontecer o fenômeno denominado erosão, que é o transporte do material terroso pelas águas.
A outra forma de acontecer uma voçoroca é pelo desmatamento. Os vegetais, não importando seus tamanhos, têm raízes que funcionam com "presilhas" do solo; as árvores agem como "guarda-chuvas" do solo, e a vegetação em geral age como um redutor de velocidade das águas que correm no solo. No desmatamento, as "presilhas" ficam frágeis; sem a árvore, desaparece o "guarda-chuvas", possibilitando o impacto direto que "machuca" o terreno; já, sem a vegetação, principalmente a rasteira, a velocidade das águas fica aumentada sobre o terreno, possibilitando alastrar a "ferida" da terra. Em outras palavras, vai havendo o arraste de material terroso e, com o tempo, a "ferida" do solo vai aumentando em profundidade e largura.
Agora, vamos explicar as conseqüências.
A primeira delas, que começa na voçoroca e se estende até os caminhos próximos para onde estiverem indo às águas, é a promoção da infertilidade na região da voçoroca e depois dela, pois haverá um cobrimento das camadas férteis adiante (desertificação ou aridez), visto que quase todos os terrenos têm uma camada de solo fértil por cima. No caso, essa camada, quando arrastada, promoverá, de imediato, a infertilidade. No campo, onde se retira a vegetação para dar lugar às pastagens, volta e meia a natureza se vinga pelo alagamento das próprias áreas de pastagens, visto que os rios principais, de tão assoreados, isto é, preenchidos com o material terroso para eles carregados, começam a procurar caminhos preferenciais para o escoamento das águas que seus leitos primitivos não conseguem mais transportar. Além disso, o alagamento irá destruir as árvores restantes pelo afogamento de suas bases acima do solo.
Outra conseqüência é que, os rios naturais passam a ter seus leitos (suas calhas) assoreadas, soterrando toda a flora e fauna situadas nessas calhas, e que são os alimentos dos animais que dependem do fundo. O soterramento dos vegetais e de pequenos animais de fundo faz com que esses morram e essa matéria orgânica morta comece a dar origem a reações bioquímicas que irão prejudicar a qualidade das águas, como um todo.
O outro efeito é que, esse material terroso, no caso das zonas urbanas, vai também sendo levado para o leito dos rios e canais (assoreamento) e para as galerias de águas pluviais.
Nas cidades, tanto o enchimento das calhas dos rios e canais, quanto o enchimento dos bueiros e tubulações de água pluviais, dificultarão o livre escoamento das águas de chuva e, com isso, ficará facilitado o processo das enchentes urbanas.

Voçoroca


Observação da Natureza

A vida selvagem desperta o interesse dos seres humanos de uma maneira única. Seja no cantar dos pássaros ou no flagrante de uma perseguição entre predador e caça, o mundo animal conquista cada vez mais adeptos. Ter paciência, disciplina e sorte são palavras que não podem faltar no vocabulário de uma pessoa interessada em avistar animais em seu habitat natural, sem esquecer na vestimenta e no posicionamento. A Canastra oferece diversas espécies para serem observadas, entre elas o Tamanduá-Bandeira, o Tucanuçu, O Lobo-Guará, a Ema, o Veado-Campeiro e outras várias espécies de aves.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Plano Pardo

O Plano Pardo corresponde ao processo de “Consolidação do Conhecimento sobre os Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e Elaboração do Programa de Ações da Sub-Bacia do Rio Pardinho”. A finalidade principal é implementar na bacia hidrográfica, através de uma proposta integrada, articulada e participativa, as ações para atingir os objetivos definidos pela comunidade da bacia, ou seja, trata-se da construção de acordos e compromissos, entre a comunidade da Bacia, de modo a haver o comprometimento com as prescrições dispostas e a fiscalização quanto à realização de metas. A Lei Federal 9.433/97 em seus art. 6º, 7º e 8º descreve os planos de recursos hídricos, como planos diretores, que devem conter um conteúdo mínimo, sendo elaborados por bacia hidrográfica, Estado e para o País.

Segundo a Lei Estadual-RS 10.350/94 (Art. 28) os planos de bacia devem ser elaborados pelas Agências de Região Hidrográficas, e aprovados pelos Comitês de Bacia. No entanto, não existem agências de bacia no estado do Rio Grande do Sul, sendo contratada uma empresa para este fim, no caso a Ecoplan Engenharia.

O Plano Pardo consiste em três etapas (A, B e C) desenvolvidas em seqüência, e cada etapa tem seu respectivo relatório, versão revisada ou final, apresentando os resultados de forma sintética, integrada e dirigida, em versão PDF disponibilizados nesta página. Vale lembrar que para um entendimento mais completo e integrado dos temas é indispensável a consulta aos relatórios das três etapas e se possível, aos relatórios parciais (disponíveis na sede do Comitê Pardo).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prefeitura recebe 100 pedidos por mês de cortes de árvores

A quantidade de árvores cortadas na área urbana de Uberlândia é um dos principais problemas ambientais apontados por especialistas, entrevistados pelo CORREIO de Uberlândia, nesta semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje. Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Raquel Mendes, a prefeitura recebe em média 100 pedidos de cortes de árvores, por mês, o que equivale a mais de três árvores suprimidas diariamente na cidade. Esse número é certamente maior já que a conta não envolve cortes realizados pela própria prefeitura, por empreendedores imobiliários e nem por pessoas que decidem cortar árvores sem autorização. Além disso, moradores não cumprem lei municipal que determina uma muda de árvore plantada para cada 10 metros de testada de lote.

“Precisamos passar por uma mudança de comportamento da população. Não adianta ficar chorando pela floresta distante, se estão acabando com a Amazônia, se a pessoa não cuida da árvore em frente da própria casa”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Raquel Mendes.

O poder público municipal não tem uma estimativa da quantidade de árvores existentes hoje na área urbana de Uberlândia. Um estudo nesse sentido está previsto para ser executado no segundo semestre.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam como ideal o mínimo de 12 metros quadrados de área verde para cada habitante, mas, segundo Raquel Mendes, esse parâmetro não tem legimitidade científica comprovada. “Não sabemos como se chegou a esse índice, fizemos uma consulta à Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, se a gente poderia considerar arborização de calçadas, mas ela não entra no cálculo. Seriam só parques e praças”, afirmou.


Lei que determina uma árvore por cada lote não é cumprida




Para retirar o documento Habite-se em Uberlândia, a Lei Orgânica do Município de Uberlândia determina que seja plantada uma árvore em calçada pública para cada 10 metros de testada do imóvel. Segundo dados da Secretaria de Planejamento Urbano existem cerca de 220 mil imóveis na cidade, portanto, deveriam existir, no mínimo, 220 mil árvores plantadas em calçadas da cidade. Mas basta dar uma andada rápida por Uberlândia para constatar que a lei aparentemente não é obedecida.

Nos 64 quarteirões da avenida João Pinheiro, por exemplo, uma das principais vias da região central de Uberlândia, 16 quadras não têm nenhuma árvore plantada na calçada. A avenida passou por uma reforma no início desta década e foram criados espaços para plantio de vegetação, mas a ideia, literalmente, não vingou. “Essas áreas (região próxima à avenida João Pinheiro) ficaram desertas, é fato, porque a pessoa planta a árvore, pega o Habite-se, e depois corta a árvore e tampa o buraco”, afirmou o secretário de Planejamento Urbano, Rubens Yoshimoto. Tanto ele como a secretária de Meio Ambiente admitem que a fiscalização para coibir estes atos é precária na cidade. “Não tem gente suficiente para fiscalizar isso não. Por isso, pensamos no plano de arborização para identificar onde não tem (cobertura vegetal)”, afirmou Raquel Mendes.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente aprovou no mês passado, junto ao Conselho de Desenvolvimento Ambiental (Codema), projeto que visa executar um plano de arborização na cidade. A intenção é chegar ao número ideal de árvores plantadas na área urbana uberlandense. O recurso utilizado será proveniente do Fundo Municipal de Meio Ambiente. “Vamos fazer o diagnóstico bairro por bairro, montando quatro equipes com estagiários para trabalhar nas quatro regiões. Estamos providenciando os editais e as contratações, e queremos estar até em agosto com o pessoal na rua. É um trabalho para ser executado até o fim de 2012”, afirmou Raquel Mendes.


Preocupação vai além do corte e falta de árvores na cidade

Em decorrência do Dia Mundial do Meio Ambiente, o CORREIO de Uberlândia consultou especialistas na área para verificar quais são e onde estão os principais problemas e também os avanços na preservação do ecossistema na cidade. O ponto comum foi a preocupação com os recursos hídricos, sobretudo na ocupação das nascentes do rio Uberabinha e a poluição na sua jusante. “O problema dos resíduos também é muito grande, mas está tendo um avanço com o início da coleta seletiva. Outra preocupação nossa são os grandes empreendimentos em locais indevidos, como na nascente do rio Uberabinha”, afirmou a bióloga, gestora ambiental e supervisora geral da ONG Organização para a Proteção Ambiental (OPA!), Thaianne Resende Henriques.

O avanço imobiliário no setor sul da cidade é outro fator de inquietação para o biólogo e pesquisador independente, Gustavo Malacco. Entre os avanços, ele destaca o projeto “Buritis”, de preservação dos cursos de água das nascentes que abastecem a cidade e o projeto de coleta seletiva. “Mas Uberlândia tem menos de 20% de vegetação natural. O loteamento no Shopping Park, por exemplo, era uma área de cerrado com conexão com o Uberabinha, que tem no outro lado do rio a reserva do (clube) Caça e Pesca. Por que não lotear em outras áreas urbanas já antropizadas (desbravadas pela ação humana)?”, afirmou.

“Lá já eram áreas de pastagens degradadas. A expansão está ocorrendo dentro do perímetro urbano, que não foi alterado”, afirmou o secretário de Planejamento Urbano, Rubens Yoshimoto. “Todo loteamento, quando vai haver supressão de vegetação, a secretaria de Meio Ambiente faz análise e pede compensação”, afirmou.
Cortes

Os cerca de 100 pedidos mensais para corte de árvore em Uberlândia, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, estariam ligados principalmente ao plantio de espécies não indicadas para calçadas.
Veja as principais espécies indicadas para plantio em calçadas:

Cassia Imperial
Chorão
Hibisco
Ipê Mirim
Oiti
Quaresmeira roxa
Flamboyant Mirim
Murta

Mais informações sobre podas, cortes e plantio no Disque árvore: (34) 3213-6676

“Outra preocupação nossa são os grandes empreendimentos em locais indevidos, como na nascente do rio Uberabinha”

Boas práticas ganham força na Semana do Meio Ambiente

Educar os profissionais para o contexto no qual as organizações consideram abordagens socioambientais em sua gestão é um importante passo para que uma empresa incorpore a sustentabilidade em seu cotidiano. Para isso, é necessária uma mudança de mentalidade, de consciência, em todas as suas áreas.

No Centro Completo de Oftalmologia – HCO, em Uberlândia, os colaboradores são permanentemente incentivados e orientados a adotar ações que visam evitar o desperdício de materiais. Com essa iniciativa, o consumo dos copos caiu em 60%. Semanalmente eram gastos 1.500 unidades. Atualmente, são 600.

O hospital também aboliu o uso de sacolas plásticas, passando a utilizar as de papel reciclado. Já os copos descartáveis foram substituídos por canecas personalizadas com o logotipo do centro oftalmológico. Outro fator importante é o reaproveitamento da água da mina, que se encontra abaixo do hospital, para regar todo o jardim.

O HCO irá adotar a coleta seletiva de lixo. Cestos de lixo orgânico, papeis, plástico e metais foram implantados no hospital. Durante a semana do meio ambiente, mais precisamente na quarta-feira, às 9h, os colaboradores terão um curso de como o lixo deve ser manuseado para que possa ser reciclado.

“Estas ações são importantes para preparar o colaborador a não desperdiçar. No hospital, temos vários exemplos de profissionais que levaram para casa o que aprenderam aqui”, explica Anderson Costa, analista de marketing do HCO.

Empresa adota política de sustentabilidade
Promover a conscientização em relação ao desperdício de recursos, adotando a responsabilidade ambiental como hábitos de vida, é o objetivo da agência de publicidade Fórmula P. A empresa adota a política de economia de recursos, prática que incentiva mudanças nos hábitos de seus colaboradores.

Cada colaborador possui uma caneca personalizada com uma tarja contendo informações sobre responsabilidade ambiental. Além disso, todos receberam um comunicado informando a abolição do uso de copos descartáveis dentro da empresa.

Nos espelhos dos banheiros foram colados adesivos reforçando a importância da economia das toalhas de papel e um lembrete nos computadores sempre que alguém solicita uma impressão. "Para demonstrar que estamos lado a lado com os colaboradores na luta pela mudança dos hábitos que agridem o meio ambiente, lançamos mão de uma série de estratégias, entre as quais está o estabelecimento de metas a serem cumpridas", explica Paulo Fernando, diretor presidente da agência.

MEIO AMBIENTE

Bituca vira composto para adubo

Senai disponibiliza duas caixas coletoras no portão da instituição durante a Semana do Meio Ambiente


O ideal era apagar o cigarro de uma vez por todas, em razão do comprovado mal que ele causa à saúde das pessoas. Agora, se isso é inevitável, pelo menos durante essa Semana do Meio Ambiente a regra é não jogar as bitucas no chão, o que já é uma grande ajuda ao Planeta. Fumantes das redondezas do Senai, no Anhangabaú, podem ir além: descartar o “resto de cigarro” em uma caixa coletora e permitir que ele seja reciclado.

A novidade em Jundiaí faz parte de uma parceria entre a coordenação da instituição com a empresa Poiato Recicla, de Sorocaba, que vai deixar, durante esta semana, duas caixas nos portões da escola. Na próxima semana, a empresa recolherá as bitucas que passarão pelo processo de reciclagem.

Para o coordenador pedagógico do Senai, Orestes Romano, também membro do Conselho de Leitores do BOM DIA, o objetivo é conscientizar especialmente os alunos de que bituca é lixo e não deve ser descartada no chão. “Como é uma ideia inédita, resolvemos trazer para que os jundiaienses conheçam essa alternativa”, diz.

Segundo Marcos Robles Poiato, dono da empresa, depois que entrou em vigor a lei antifumo em locais fechados, aumentou significativamente o número de bitucas jogadas nas ruas, onde as pessoas estão fumando. Sem depósitos adequados, vão para as calçadas e qualquer lugar, um descarte indevido.

Como a bituca é feita de filtro e algodão, em contato com a água ela incha e, devido a suas substâncias, ela acaba se tornando uma massa que entope bueiros e causa enchentes, por exemplo. “Sem contar que as pesquisas mostram as bitucas lançadas de carros como as principais responsáveis por queimadas em matas”, afirma.

A solução / A Poiato recolhe as caixas coletoras e encaminha para uma empresa em Uberlândia, responsável pelo processamento do material. A bituca é moída, processada e depois fica em período de quarentena sendo umidecida e seca. Após esse processo, esse material é misturado com um composto orgânico que é colocado em adubos.

“Esses adubos são usados para paisagismo e em áreas degradadas, vale lembrar que essa ação apenas acelera o processo de decomposição da bituca”, explica Marcos. Estudos mostram que elas duram de 2 anos a 20 anos no Meio Ambiente

O objetivo de Marcos é procurar a Prefeitura de Jundiaí para apresentar o projeto, além de bares e empresas. A Poiato já atua em Votorantim e São Bernardo do Campo.

Mais de 36 mil bitucas foram descartadas
Em Votorantim, durante 30 dias de coleta, a empresa recolheu 31 caixas com 14,5 quilos de bitucas. Essa quantidade equivale a 36,8 mil bitucas descartadas.

30%
da população é fumante, segundo Marcos Poiato.

“Caminhada Agita Uberlândia” celebra Dia Mundial do Meio Ambiente

Arara Vermelha foi um dos telefones temáticos da CTBC inaugurados

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste domingo (5), uma caminhada promovida pela Fundação Ubelandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), em parceria com a Algar Telecom, empresa que detém a marca CTBC, reuniu cerca de 150 pessoas no Parque do Sabiá. O evento encerrou a 4ª Semana do Meio Ambiente e teve a proposta de conscientizar a população sobre a necessidade da conservação da natureza. Uma muda de árvore Pau-Brasil foi plantada na Praça da Juventude e três telefones públicos temáticos inaugurados.

Paralelamente, alunos de diferentes cursos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ligados ao Programa de Educação Tutorial (PET), apresentaram alternativas de mudanças de hábitos como forma de contribuir com a vida do planeta.

Para a diretora regional da empresa de telecomunicação, Ana Paula Rodrigues, a parceria mostra que cuidar do meio ambiente é um dever também do setor privado. “Mostramos essa necessidade através de nossos serviços. A fauna brasileira estará representada pelos ‘orelhões’ que entregamos hoje, um gesto simples que se torna uma grande influência verde. Além de decorar o parque, os objetos em formato de Arara Vermelha, Mico-Leão Dourado e Peixe Pintado certamente vão despertar a curiosidade dos visitantes para as suas peculiaridades”, disse. Ainda de acordo com Ana Paula, o acesso gratuito à internet, que atualmente é disponibilizado na entrada principal do parque, será ampliado para as outras duas portarias ainda neste mês.

O plantio da espécie ameaçada de extinção, o pau-brasil, representou o cuidado que se deve ter com a flora brasileira, segundo o diretor da Futel, Antonio Carrijo. “É o símbolo que marca essa caminhada na corrida pela preservação do meio ambiente”.

Quem passou pelo local aprendeu a prática dos 3Rs com os alunos do PET da UFU. “Reduzir os impactos, reaproveitar os recursos e reciclar as ideias, surge da necessidade de se fazer a coleta seletiva como opção de diminuir a degradação da natureza. É simples, por exemplo, transformar o papelão em objeto decorativo”, disse Marcela Guitarrara, coordenadora do InterPET.